Picciani cumpre 9 dias de castigo na solitária em cadeia do Rio
O presidente afastado da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) Jorge Picciani (MDB) passou nove dias em “isolamento preventivo”, espécie de solitária, após ser encontrado com valores em dinheiro superiores ao permitido.
Pela lei, os detentos podem manter no presídio até R$ 95,40 (10% do valor total do salário mínimo).
De acordo com a Seap (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária), Picciani ficou isolado entre os dias 8 e 16 de março após a inspeção da Corregedoria da Seap na unidade.
No isolamento, segundo a Seap, o preso permanece em uma cela separada dos demais detentos, não recebe visitas e possui direito a duas horas de banho sol por dia.
O UOL entrou em contato com a defesa do emedebista, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem.
Picciani está preso preventivamente desde novembro como parte da Operação Cadeia Velha por suposto recebimento de propina.
Nesta sexta (23), a Procuradoria-Geral da República enviou ao STF (Supremo Tribunal Federal) um parecer no qual se manifestou contra a concessão de prisão domiciliar ao deputado.
A defesa de Picciani havia recorrido ao tribunal pedindo a transferência para prisão domiciliar alegando questões de saúde.
O ministro Dias Toffoli, que autorizou a perícia médica e solicitou o parecer da PGR, ainda não se pronunciou sobre a decisão.
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