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Estudantes da USP Leste promovem "carimbaço" para pedir a liberdade de Lula

O grupo deixou um carimbo disponível e colou cartazes em um banco no campus - Téo Takar/UOL
O grupo deixou um carimbo disponível e colou cartazes em um banco no campus Imagem: Téo Takar/UOL

Téo Takar

Do UOL, em São Paulo

11/05/2018 12h35

Um grupo de estudantes da USP (Universidade de São Paulo) promoveu nesta sexta-feira (11) um "carimbaço" de notas com a mensagem "#Lula Livre". O grupo deixou um carimbo disponível e colou cartazes em um banco próximo ao prédio do Ciclo Básico, no campus da USP Leste, na zona leste da capital paulista.

Ação pede a liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso em Curitiba após ser condenado no âmbito da Operação Lava Jato.

O grupo convidou alguns estudantes a carimbar o dinheiro, explicando que o carimbo não invalida as notas.

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Conforme informou o UOL na semana passada, rasurar notas não tira o seu valor, porém, o ato pode ser considerado crime, além de gerar custos para o país, pois o Banco Central é obrigado a recolher e reemitir as notas.

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Outro cartaz pede atenção para questões que consider mais relevantes, como o assassinato de Marielle e a prisão do ex-catador de latas Rafael Braga
Imagem: Téo Takar/UOL

A defesa de Lula tem encontrado resistência de outros estudantes da USP Leste.

Esse grupo colou, no início da semana, um cartaz próximo ao local do “carimbaço” onde critica aqueles que defendem a liberdade do ex-presidente.

O cartaz pede atenção para questões que considera mais relevantes, como o assassinato da vereadora do Rio Marielle Franco (PSOL) e a prisão do ex-catador de latas Rafael Braga, condenado por tráfico de drogas.

Em 2013, Braga, então morador de rua, foi preso pela primeira vez durante as manifestações de junho daquele ano por porte de artefato explosivo por carregar uma garrafa de desinfetante.

Ele foi condenado a cinco anos de prisão, mas sua defesa conseguiu uma prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica.

Em janeiro de 2016, Rafael voltou a ser detido por tráfico de drogas e associação ao tráfico, que ele nega e diz que o flagrante foi forjado.