Toda a população vai pagar aumento ao Judiciário, diz Bolsonaro
O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), afirmou nesta terça-feira (27) que o aumento nos salários do Poder Judiciário será pago por "toda a população".
Bolsonaro fez a afirmação após jornalistas pedirem que ele comentasse a decisão do presidente Michel Temer (MDB) de sancionar o reajuste de 16,38% para os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), salários mais altos do poder público.
"Pergunta pro Temer. O Temer que decidiu sancionar", disse Bolsonaro, ouvindo de jornalistas que a conta seria paga pela futura gestão. "Quem vai pagar é toda a população brasileira, quem vai pagar é todo mundo. A minha responsabilidade nessa área começa a partir de 1º de janeiro do ano que vem", respondeu o presidente eleito.
Leia também:
- Temer aprova reajuste salarial ao STF; Fux revoga auxílio-moradia de juízes
- Josias: Irresponsabilidade salarial marca a gestão Temer
- Por que o aumento ao STF terá impacto em todo o funcionalismo público
É esperado que o aumento no Supremo produza o chamado "efeito cascata", levando a reajuste em diversas carreiras na Justiça, como juízes e promotores de todo o país. Estudos das consultorias da Câmara e do Senado apontam um impacto de cerca de R$ 4 bilhões nas contas públicas.
Segundo o ministro do Planejamento, Esteves Colnago, o impacto nas contas públicas será de pelo menos R$ 1,65 bilhão. Ele esteve reunido nesta manhã com o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes.
A sanção do reajuste por Temer levou o ministro do STF Luiz Fux a revogar o pagamento do auxílio-moradia, autorizado por decisões liminares (provisórias) do próprio Fux. O fim do auxílio-moradia foi negociado pelo STF como uma contrapartida à concessão do aumento salarial. A ideia é que o fim do pagamento do benefício compense o reajuste.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.