"Tropa da truculência espalha veneno, ameaças e mentiras", diz Joice
Em seu perfil no Twitter, a deputada federal eleita Joice Hasselmann (PSL-SP) escreveu, nesta sexta-feira (7), que trabalha enquanto "a tropa da truculência espalha veneno, ameaças e mentiras". A declaração, que não cita nomes, foi feita horas depois de o senador eleito Major Olimpio (PSL-SP) dizer que não existe racha na futura bancada do PSL já que são todos contra Joice.
Segundo Joice, Olímpio “comanda o partido com truculência, aos gritos, com ameaças aos desafetos”. “Expulsou pessoas, tentou me expulsar, colocou os ‘seus’ nos diretórios e excluiu gente que deu a vida na campanha”, escreveu em seu perfil no Twitter.
A deputada eleita disse que tentou falar com Olímpio para deixar as diferenças para trás. “Tentei todo esse tempo, mesmo tomando caneladas. Agora tentarei de novo. Veremos. Assistirei...”
O clima tenso entre os congressistas eleitos pelo PSL veio a público após o vazamento de conversas de um grupo de WhatsApp entre membros do partido do presidente eleito, Jair Bolsonaro, que mostrou que houve um bate-boca entre um dos filhos dele, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, e Joice.
Segundo reportagem do jornal “Folha de S. Paulo", a deputada eleita disputa a liderança do partido na Câmara e participa das articulações para formação do novo governo.
Na conversa, Eduardo chama a deputada de "sonsa" e diz que ela tem "fama de louca". Joice, por outro lado, o acusa de mandar "recadinhos infantis".
Segundo o major, a conversa foi vazada pela própria Joice. “Eu não tenho dúvida, alguém tem?”, declarou na manhã desta sexta-feira durante evento no interior de São Paulo.
Nas redes sociais, Joice negou que tenha vazado as mensagens e disse que Olímpio “mente descaradamente”. “Até agora, só interessou a ele tudo isso. É um aproveitador que usou uma discussão política para vingança pessoal. Esse é o Olímpio. Não sou mulher de malandro. Bateu, levou”, comentou.
Joice disse lamentar que “essas discussões internas tenham vazado para a imprensa”. Ela também pediu aos seguidores desculpas por suas “reações duras”.
Oimpio disse que, "hoje, o PSL tem um líder [na Câmara], que é Eduardo Bolsonaro, eleito pelos oito [atuais] deputados. Vamos ver o que o partido vai fazer”, disse o futuro senador.
Nas eleições de outubro, o PSL elevou sua bancada na Câmara para 52 deputados, ficando atrás apenas da do PT, com 56.
Segundo a "Folha de S. Paulo", o clima tenso fez Jair Bolsonaro tentar agendar uma reunião na semana que vem com os parlamentares eleitos para tentar apaziguar os ânimos.
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