Não há qualquer ilegalidade em trabalho de assessora, diz Flávio Bolsonaro
O deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) divulgou nota oficial negando "qualquer ilegalidade ou irregularidade" na atuação de Nathalia de Melo Queiroz como assessora parlamentar lotada no seu gabinete na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro).
Reportagem publicada nesta sexta-feira (14) pelo UOL revelou que ela trabalhou como recepcionista em uma rede de academias no Rio no mesmo período em que aparecia na folha de pagamento da Alerj
"A descentralização de gabinetes e funcionários sempre foi permitida mediante a aplicação subsidiária de ato da Câmara dos Deputados e, posteriormente, por Ato da Mesa Diretora da própria Alerj", sustentou o deputado na nota.
Segundo o parlamentar, que é filho do presidente eleito, Jair Bolsonaro, Nathalia foi nomeada no gabinete entre 12 de agosto de 2011 a 13 de dezembro de 2016.
À época estudante de Educação Física da Universidade Castelo Branco, em Realengo, distante 30 km da Alerj, ela foi contratada pela Bodytech em abril de 2011 e ficou na função até julho de 2012.
Em 2011, Nathalia acumulava as aulas da faculdade, o emprego fixo como recepcionista e cargo na Alerj, primeiro no departamento de taquigrafia e debates, no qual ficou até julho daquele ano, cujo salário bruto era R$ 2.950,66.
Em agosto do mesmo ano, a jovem recebeu outra atribuição na Casa: assessora direta de Flávio Bolsonaro. Ela permaneceu na função até dezembro de 2016 com vencimentos de R$ 9.835,63 mensais.
Na época, ela era funcionária de Flávio e transferiu para o pai R$ 84.110,04. Na quinta-feira (13), o senador eleito se manifestou sobre o caso por meio das redes sociais e negou qualquer irregularidade.
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