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Bolsonaro exonera três ministros para votação na Câmara

O ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil) e o presidente Jair Bolsonaro - Dida Sampaio - 2.jan.2019/Estadão Conteúdo
O ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil) e o presidente Jair Bolsonaro Imagem: Dida Sampaio - 2.jan.2019/Estadão Conteúdo

Nathan Lopes

Do UOL, em São Paulo

01/02/2019 07h50Atualizada em 01/02/2019 21h42

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) exonerou três ministros, que também são deputados federais, para que eles participem da eleição para escolha da nova presidência da Câmara, que será realizada nesta sexta-feira (1º). A nova legislatura, com deputados federais eleitos no último pleito, começa hoje. 

De acordo com a edição desta sexta do DOU (Diário Oficial da União), foram exonerados os ministros Onyx Lorenzoni (DEM-RS), da Casa Civil, Tereza Cristina (DEM-MS), da Agricultura, e Osmar Terra (MDB-RS), da Cidadania. Os três foram reeleitos para um novo mandato na Câmara na eleição de 7 de outubro do ano passado. Eles devem ser reconduzidos a seus ministérios após a eleição.

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Sete deputados se lançaram para pleitear a presidência da Câmara. O favorito é o atual comandante da Casa, o deputado federal Rodrigo Maia (DEM-RJ), que construiu uma base de 13 partidos. 

As negociações de Maia alcançaram partidos de diferentes espectros políticos. Há apoio declarado da segunda maior bancada da Casa e partido de Bolsonaro, o PSL.

A sigla tem 52 eleitos e terá, em troca da eventual vitória de Maia, lugar na Mesa Diretora e a presidência da Comissão de Constituição e Justiça --a principal da Casa.

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Além de Maia, disputam a chefia da Câmara, os deputados Fábio Ramalho (MDB-MG), Marcelo Freixo (PSOL-RJ), JHC (PSB-AL), Marcel Van Hattem (Novo-RS), Ricardo Barros (PP-PR) e General Petterneli (PSL-SP).

Maia está no comando da Câmara desde 2016, quando assumiu no lugar de Eduardo Cunha (MDB-RJ). Cunha comandou o impeachment de Dilma Rousseff (PT), e após ser implicado na Lava Jato, deixou o cargo e foi preso meses depois. Em 2017, Maia venceu a disputa no segundo turno com 285 votos.

Os novos comandantes do Legislativo ficarão no cargo pelos próximos dois anos. O poder de comandar o Parlamento também implica em decidir quais pautas são votadas e quando serão votadas.

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Errata: este conteúdo foi atualizado
Diferentemente do que informou a matéria, os ministros exonerados pelo presidente Jair Bolsonaro são deputados federais. A informação foi corrigida.