Prestes a assumir CCJ, deputado do PSL vê vídeos antigos "até de madrugada"
Deputado novato na Câmara e futuro presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), Felipe Francischini (PSL-PR) se prepara para presidir a comissão mais importante da Casa. O parlamentar de 27 anos contou que revê vídeos de sessões antigas e estuda a legislação "até de madrugada".
Chamado amigavelmente de 'presidente' pelos colegas na Câmara, Francischini contou também que desde que foi eleito para seu primeiro mandato evitou os holofotes da imprensa e polêmicas. Seu objetivo era se aproximar das lideranças e ter confiança para assumir a CCJ, o que está marcado para acontecer hoje (13).
"Eu fico até de madrugada vendo vídeos das sessões antigas, anotando as questões de ordem e os pontos que os deputados vão questionar na condução dos trabalhos", disse.
Como terá sob seu comando a proposta da reforma da Previdência, teme que a articulação e experiência de nomes da oposição atrapalhem o projeto. Ele se prepara para lidar com adversários experientes, como a petista Érika Kokay (DF), que atua no parlamento desde 2011, e deve estar no colegiado junto com ele.
"Por exemplo, a Érica Kokay [PT-DF] sempre tem muitos argumentos. Vejo vídeos da atuação dela na CCJ dos anos anteriores. Então quando fizerem questionamentos, eu vou ter anotado tudo que estudei para rebater", disse ao UOL.
O parlamentar, formado em direito pela UniCuritiba, contou que tinha vontade de estudar mestrado e doutorado na Alemanha ou França para aprimorar os conhecimentos jurídicos. Filho do ex-deputado federal Delegado Francischini (que foi eleito para Assembleia Legislativa do Paraná), ingressou cedo na política e não conseguiu conciliar a carreira com a vida acadêmica.
"Eu sempre fui de estudar muito sobre o tema que vou trabalhar. Então é natural ter essa rotina", contou.
Ele foi deputado estadual no Paraná, na última legislatura.
Francischini contou que desde que se elegeu projetava assumir a CCJ na Câmara. E usou sua experiência para ganhar confiança no partido.
"Eu vi que o PSL tinha a maior bancada e que teria, por isso, a CCJ. O que eu fiz foi evitar polêmicas, ficar quietinho desde que fui eleito e me aproximar do Delegado Waldir [líder da sigla na Câmara], para ter confiança dele. Hoje ele é um grande amigo", disse.
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