Prisão de Temer une simpatizantes de Bolsonaro e Dilma na PF-RJ
O ex-presidente Michel Temer (MDB) chegou às 18h38 à sede da Polícia Federal, na região portuária do Rio de Janeiro, onde permanecerá preso por tempo indeterminado. O ex-governador do Rio Moreira Franco (MDB) o acompanhava. O comboio de veículos da PF, no qual Temer chegou ao local, foi recebido por manifestantes que chegaram a socar os vidros dos carros e ofender o ex-presidente.
Identificando-se como representantes de diferentes grupos políticos, os manifestantes comemoravam a detenção de Temer, alternando argumentos de que "esse é o momento em que Bolsonaro está limpando o país" e que "finalmente o PT vai poder voltar ao poder". O ímpeto dos populares que foram à sede da PF na capital fluminense foi tão grande que policiais federais precisaram dizer que dariam voz de prisão aos manifestantes que insistissem em pular a cancela de entrada do local.
Temer permanecerá preso na sede da PF a pedido da sua defesa, que solicitou tratamento similar ao dado ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), preso na Superintendência da PF em Curitiba no ano passado. Enquanto Temer descia do veículo, já no interior da sede da PF, os dois grupos de manifestantes se juntaram e gritaram "Temer, ladrão, prisão é solução".
Um dos manifestantes presentes ao local, o vendedor autônomo Rogério Dias, de 42 anos, justificou o fato de estar ali. "Ele esteve ao lado do PT por anos. Pra mim, é petista. Está vendo agora que o Brasil não é moleza. Tenho que comemorar".
Ao lado dele, o aposentado Sandro Dias justificou de outra forma a comemoração. "É justiça divina pelo que fez com a Dilma. Ela está solta. E ele? Espero que não tenha habeas corpus", opinou.
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