Médicos suspendem alimentação oral de Bolsonaro, diz boletim médico
Boletim médico divulgado hoje pela equipe médica do presidente Jair Bolsonaro diz que ele está estável, mas teve a alimentação oral suspensa por decisão médica.
"[Bolsonaro] evoluiu há 12 horas com lentificação dos movimentos intestinais e distensão abdominal, sendo submetido a passagem de sonda nasogástrica e introdução parenteral [endovenosa]. Os exames laboratoriais encontram-se estáveis", diz o documento.
O cirurgião médico Antônio Luiz Macedo, que acompanha o presidente desde o ataque sofrido no ano passado, explicou a jornalistas que o quadro de Bolsonaro não aponta para uma piora e que, inclusive, já estava previsto a suspensão da alimentação via oral, porque é uma resposta natural do intestino.
De acordo com o médico, a sonda serve apenas para a retirada do ar do intestino. Além da sonda, o presidente tem feito exercícios físicos também para auxiliar na recuperação.
Os médicos vão acompanhar a evolução do presidente para determinar quando restabelecer a alimentação por via oral.
O presidente "segue com medidas de prevenção de trombose venosa profunda e realizando fisioterapia motora", diz o boletim. As visitas continuam restritas.
A expectativa é de que Bolsonaro retome o posto de presidente na sexta-feira quando ainda estará internado no hospital. Ele não tem previsão de alta.
Assinam o boletim os médicos Macedo (cirurgião-chefe), Leandro Echenique (cardiologista), Antônio Antonietto (diretor do hospital) e pelo médico da Presidência, Ricardo Peixoto Camarinha.
O presidente está internado desde sábado e se recupera da operação realizada no domingo, no hospital Vila Nova Star, em São Paulo.
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