Procurador-geral Augusto Aras diz que atitudes de Janot são inaceitáveis
Resumo da notícia
- Sem citar nome, Augusto Aras critica Rodrigo Janot em nota
- Atitudes divulgadas são inaceitáveis, diz novo procurador-geral da República
- Ele afirma que erros não maculam o Ministério Público
O novo procurador-geral da República, Augusto Aras, afirmou que "considera inaceitáveis as atitudes divulgadas no noticiário a respeito de um de seus antecessores". Embora não tenho citado o nome, trata-se de uma clara referência ao ex-procurador-geral Rodrigo Janot, que revelou nesta semana ter planejado matar a tiros o ministro Gilmar Mendes, integrante do Supremo Tribunal Federal.
O posicionamento de Aras foi divulgado hoje por meio de uma breve nota do Ministério Público Federal. "O Ministério Público Federal é uma instituição que está acima dos eventuais desvios praticados por qualquer um de seus ex-integrantes", diz o procurador-geral, empossado nesta semana como responsável pelo comando da instituição.
No texto, ele também afirma "confiar no conjunto de seus colegas, homens e mulheres dotados de qualificação técnica e denodo no exercício de sua atividade funcional". "Os erros de um único ex-procurador não têm o condão de macular o MP e seus membros. O Ministério Público continuará a cumprir com rigor o seu dever constitucional de guardião da ordem jurídica", acrescenta Aras.
Juristas consultados pelo UOL também disseram que Janot cometeu crime de prevaricação por se omitir sobre supostas solicitações ilegais recebidas por ele enquanto esteve à frente da PGR (Procuradoria-Geral da União).
O ex-procurador-geral afirmou em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo que o então vice-presidente Michel Temer (MDB) e o então senador Aécio Neves (PSDB-MG) pediram sua ajuda em ações sob sua responsabilidade.
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