Flávio Bolsonaro nega influência de Queiroz em gabinete
Resumo da notícia
- Flávio Bolsonaro diz não manter contato com Queiroz há quase um ano
- Áudio de junho indica que Queiroz continua com influência política no Legislativo
O senador Flávio Bolsonaro (PSL) reagiu à reportagem publicada pelo jornal O Globo hoje (24) referente a uma conversa de WhatsApp indicando que seu ex-assessor Fabrício Queiroz continua com influência política e sendo consultado sobre nomeações no Legislativo. Por meio de nota, o filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL) diz não manter qualquer contato com Queiroz há quase um ano.
"O senador Flávio Bolsonaro não mantém qualquer contato com Fabrício Queiroz há quase um ano. O áudio comprova que seu ex-assessor não possui qualquer influência junto ao gabinete do senador, tanto que sugere ao suposto interlocutor buscar outros caminhos para ter acesso a cargos", afirma comunicado da assessoria de imprensa de Flávio.
A nota aponta ainda que, caso o áudio seja verdadeiro, Queiroz estaria usando o nome do senador sem sua autorização.
"Se é que a voz no áudio é de Queiroz, estaria usando o nome do senador sem sua autorização e promete algo impossível, que jamais poderia entregar. Quem sugere a existência de vínculos ou influência sobre o gabinete do senador, está mentindo", comentou.
Queiroz foi exonerado do gabinete de Flávio Bolsonaro na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) em outubro do ano passado —o áudio foi gravado em junho deste ano, segundo O Globo.
STF paralisou investigações de Flávio e Queiroz
Queiroz é suspeito de praticar a "rachadinha", quando servidores comissionados devolvem parte dos salários. O ex-policial trabalhou no gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio de 2007 a 2018.
A investigação, que também tem Flávio como alvo, foi suspensa pelo presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Dias Toffoli, após pedido da defesa do senador.
O ministro determinou a paralisação de todas as investigações no país que tenham utilizado dados detalhados de órgãos de controle —como Coaf (Conselho de Controle de Atividade Financeira), Receita Federal e Banco Central— sem autorização judicial. A expectativa é de que o plenário do Supremo analise o caso ainda em novembro.
Em 27 de setembro, o ministro do STF Gilmar Mendes atendeu a pedido da defesa de Flávio e mandou suspender a tramitação de peças relacionadas às suspeitas de movimentação atípica de R$ 1,2 milhão nas contas de Queiroz. Os advogados do filho do presidente alegavam que autoridades do Rio não estão cumprindo na totalidade a decisão de Toffoli.
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