Partidos pedem cassação de Eduardo Bolsonaro ao Conselho de Ética de Câmara
PSOL, PT e PCdoB entregaram na tarde de hoje um pedido de cassação do mandato do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro.
O documento foi entregue ao presidente do Conselho de Ética da Câmara, por volta das 17h30, segundo a deputada Talíria Petrone (PSOL-RJ) no Twitter.
"O deputado jurou defender a Constituição e a democracia, esta que o elegeu, mas atentou frontalmente quando defendeu o AI-5", escreveu, ao explicar a decisão na rede social.
Eduardo Bolsonaro ainda não se manifestou sobre o caso nas redes sociais.
O grupo decidiu pedir a cassação do parlamentar depois que ele defendeu, na semana passada, a volta do Ato Institucional Número 5 para combater manifestações "da esquerda".
Fernanda Melchionna explicou, em vídeo publicado em seu perfil no Twitter, que os três partidos se baseiam em uma representação popular que colheu mais de 150 mil assinaturas em dois dias.
"Ditadura nunca mais", disse, ao afirmar que o pedido tem como objetivo "repudiar esse ataque violento e repudiar a apologia à ditadura e aos crimes cometidos nesse período".
"Tortura não se comemora, ditadura se repudia!", disse o deputado David Miranda (PSOL-RJ), ao lado de uma foto em que aparece sentado à mesa com colegas dos partidos de oposição.
Na imagem aparecem os deputados do PSOL Ivan Valente, Sâmia Bonfim, Luiza Erundina e Fernanda Melchionna.
A ex-candidata à vice-presidência, Manuela d'Ávila, do PCdoB, também comemorou a entrega do pedido de cassação.
"Em uma democracia, é inadmissível que se use a imunidade parlamentar para defender ideias autoritárias e inconstitucionais", escreveu.
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