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Maia diz que Câmara não pautará aumento de impostos até 2021

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, concede entrevista aos repórteres Guilherme Mazieiro, do UOL, e Ranier Bragon, da FolhaFolha, em Brasília - Kleyton Amorim/UOL
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, concede entrevista aos repórteres Guilherme Mazieiro, do UOL, e Ranier Bragon, da FolhaFolha, em Brasília Imagem: Kleyton Amorim/UOL

Do UOL, em São Paulo

16/11/2019 18h44Atualizada em 16/11/2019 19h05

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou em seu Instagram que pelo menos até janeiro de 2021, a Casa não pautará aumento de impostos. Maia está em Nova York (EUA), onde se reuniu com investidores brasileiros e estrangeiros.

"Com a aprovação da Previdência, nosso desafio agora é controlar gastos públicos e aprovar uma reforma tributária. Não haverá solução para o país aumentando impostos ou aumentando o teto de gastos. Isso seria uma sinalização ruim de que deixaríamos as reformas para depois, para o próximo governo", afirmou.

Na semana passada, o deputado afirmou à Folha que trabalhará pela aprovação do pacote de medidas de controle dos gastos públicos e flexibilização do Orçamento e que vai se "empenhar tanto ou mais [que na reforma da Previdência]".

Na noite da sexta-feira (15), Rodrigo Maia recebeu, em Nova York, o Prêmio Woodrow Wilson for Public Service, e também comentou o fato no Instagram: "Em fevereiro deste ano eu completei 20 anos como deputado. Convivo com lideranças que estão na política há muito mais tempo. Todos são unânimes em dizer que este é o melhor momento do Parlamento brasileiro".

A reforma tributária avançou nos últimos meses em duas frentes, uma na Câmara (PEC 45/2019) e outra no Senado (PEC 110/2019), com propostas semelhantes. Ambas focam na simplificação de tributos cobrados ao longo da cadeia produtiva que acabam refletindo no preço final pago pelo consumidor de bens e serviços.

O governo, que promete elaborar uma proposta independente, criou um grupo de trabalho comandado pelo Ministério da Economia que tem até fevereiro de 2020 para apresentar sugestões de melhorias para o sistema tributário. Por parte do governo, porém, a reforma tributária também "esfriou" e não deve avançar em 2019.