Líder do PSL, Joice prega independência do partido em relação ao governo
A nova líder do PSL na Câmara dos Deputados, Joice Hasselmann (PSL-SP), disse que o partido continuará sendo base do governo, porém "com independência". Isso se aplicará, segundo ela, quando a pauta defendida pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) for prejudicial para o país.
Ela justificou que alguns dos deputados do PSL sofreram represálias por discordar do presidente.
"O PSL continua votando com o governo as pautas que são boas para o Brasil. Porém, se mantém independente naquelas pautas que podem prejudicar o Brasil. Alguns deputados nossos sofreram desgastes votando algumas pautas do governo que não foram bem vistas pela população. Então, agora nós temos essa independência em relação às pautas", disse a deputada hoje, seu primeiro dia de liderança da sigla.
Joice afirmou ainda que quer o PSL como um partido "absolutamente liberal na economia e conservador nos costumes".
É liberal, não é nacionalista. É conservador, não é reacionário. São coisas totalmente diferentes. Esse recado que nós vamos passar para a população a partir de hoje
Joice Hasselmann, deputada federal (PSL-SP)
Ela afirmou que pretende, como primeiro passo na liderança, fazer uma pacificação no partido e não haverá retaliação a deputados "desgarrados" do grupo. "Esse não é o perfil do grupo que ficou. As portas estão abertas a todos", disse.
Segundo a deputada, "o PSL raiz" é uma direita racional, não radical. "É uma direita que respeita o contraditório. E a gente vai fazer política de um jeito claro e maduro dentro dessa Casa, absolutamente transparente, porque nós precisamos fazer as pautas que o precisa andar. O que a gente espera agora é menos puxada de tapete e de mais trabalho, que é o que a gente tem que mostrar para a nação brasileira", disse.
Joice foi oficializada na noite de ontem como líder do PSL, pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Ele assinou o documento enviado pelo PSL comunicando a suspensão das atividade partidárias de 14 deputados bolsonaristas do partido e retirou Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) do posto.
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