Olavo diz que Mandetta deveria ser preso e critica passividade dos generais
O escritor Olavo de Carvalho, considerado o guru da família Bolsonaro, afirmou hoje que o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, deveria ser "preso" e que ele está escondendo remédios para uma suposta cura do coronavírus.
"Uns escondiam a cloroquina e outros proibiam de usar. O Mandetta proibiu o negócio. Eles [governadores e Ministério da Saúde] querem fabricar mortos. Esse Mandetta, eu não daria meu cachorro para ele cuidar. É um sujeito pueril, boboca, metido. Não vou nem falar do [governador de São Paulo, João] Dória, [governador de Goiás, Ronaldo] Caiado... esses caras não merecem atenção", disse Olavo, em live para o canal conservador Terça Livre.
Para ele, o plano de Mandetta e dos governadores é de manter as pessoas em quarentena para destruir a economia nacional e, consequentemente, o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
O escritor também falou sobre o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM). Chamando o deputado de 'Nhonho', em referência ao personagem do seriado "Chaves", Olavo disse que ele é a prova da debilidade da nossa cultura como brasileiro e criticou a passividade dos generais.
"Chegou ao ponto que qualquer bunda-mole como esse Nhonho manda. É uma coisa absurda. E esses generais estão vendo a criminalidade desses camaradas e não fazem nada, e ainda ficam exaltando esses caras em vez de defenderem a nação".
Olavo ainda criticou o coordenador do Centro de Contingência ao Coronavírus de São Paulo, David Uip, que alegou razões pessoais para não falar se tomou hidroxicloroquina como tratamento para a covid-19.
"Esses médicos foram curados e escondem o nome do remédio, para ninguém mais tomar. Você acha que isso é compatível com o juramento do médico? E esse ministro de merda também devia estar na cadeia também, está escondendo remédio. Ele podia salvar milhares de pessoas", completou o escritor.
Ontem, Mandetta afirmou que permanece no cargo após reunião que teve à tarde com o presidente Bolsonaro. O anúncio do "fico" foi feito em coletiva de imprensa, na qual afirmou novamente que "médico não abandona paciente" e que vai seguir trabalhando com "ciência, foco e planejamento".
Porém, o ministro admitiu que ficou apreensivo durante o dia — embora não tenha citado formalmente a ameaça de demissão — e disse que chegaram a limpar os armários de seu gabinete e dos colegas hoje.
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