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Joice Hasselmann: 'Estou disposta a fumar cachimbo da paz com o presidente'

"Foi uma separação litigiosa, uma bobagem, não precisava ser assim", diz a líder do PSL na Câmara - WAGNER PIRES/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
"Foi uma separação litigiosa, uma bobagem, não precisava ser assim", diz a líder do PSL na Câmara Imagem: WAGNER PIRES/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Colaboração para o UOL, em São Paulo

08/04/2020 22h25

Em entrevista ao programa Bastidores do Poder, da rádio Bandeirantes, a deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP), comentou sobre as rodadas de conversas que o presidente Jair Bolsonaro iniciou com lideranças de partidos e se há expectativa de participar dessas reuniões, apesar do rompimento com o PSL.

"O partido tem feito o dever de casa apesar do presidente, apesar de todas as provocações que faz, da forma como tem tratado o partido. Fomos um partido que estendeu a mão para ele quando ninguém queria saber quem era Jair Bolsonaro [...] Foi uma separação litigiosa, uma bobagem, não precisava ser assim", disse.

A líder do PSL na Câmara acrescentou que o partido está disposto a dialogar com o presidente, com a condição de que seja para o bem do país.

"Nós somos 53 votos. O presidente da República não vai contar com os votos do PT, que é a maior bancada. Ele tem o PSL como segunda maior bancada. E se tiver um pouco de juízo vai querer fumar o cachimbo da paz com o partido. Eu, como líder, estou disposta a fumar o cachimbo da paz. Eu não gosto de cigarro nem nada disso, mas o cachimbo da paz com o presidente a gente fuma, a gente conversa, se for para defender os interesses do Brasil", complementou.