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Ministro da Defesa: 'Forças Armadas estarão ao lado da lei e da democracia'

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Do UOL, em São Paulo

04/05/2020 14h39Atualizada em 04/05/2020 15h58

O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, condenou as agressões sofridas ontem por profissionais do jornal O Estado de S.Paulo durante manifestação de apoiadores de Jair Bolsonaro (em partido). Em nota, o general disse que a liberdade de expressão é fundamental para um país democrático e garantiu que as Forças Armadas estarão sempre ao lado da lei.

"A liberdade de expressão é requisito fundamental de um país democrático. Qualquer agressão a profissionais de imprensa é inaceitável. As Forças Armadas estarão sempre ao lado da lei, da ordem, da democracia e da liberdade. Este é o nosso compromisso", escreveu Azevedo e Silva.

Falando em nome da Marinha, do Exército e da Aeronáutico, o ministro afirmou que estas instituições são organismos do Estado e que consideram a independência e a harmonia entre os poderes "imprescindíveis para a governabilidade do País".

Azevedo e Silva citou a crise causada pelo novo coronavírus, cujas consequências sanitárias e sociais ainda são imprevisíveis, para pedir "esforço e entendimento de todos". "O Brasil precisa avançar", disse o general.

Agressões a jornalistas

Ontem, durante uma manifestação pró-Bolsonaro, o fotógrafo Dida Sampaio registrava imagens do presidente em frente à rampa do Palácio do Planalto quando foi agredido. Ele foi empurrado duas vezes e levou chutes e murros.

O motorista do Estadão, Marcos Pereira, que apoiava a equipe de reportagem, também foi agredido fisicamente. Os manifestantes gritavam palavras de ordem como "fora, Estadão!".

Os dois profissionais precisaram deixar o local rapidamente e procuraram o apoio da Polícia Militar, que os escoltou para longe da confusão. Ambos passam bem.