Partidos de oposição vão protocolar novo pedido de impeachment de Bolsonaro
O PSOL anunciou hoje que será protocolado um novo pedido de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O ato contará com a participação do PT, do PCdoB e de outras legendas, como PSTU e PCB e UP, e mais de 400 entidades e movimentos sociais.
A ideia é apresentar o pedido diretamente ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), às 11h (horário de Brasília). O PSOL afirmou que liderou o processo e que este é o pedido de impeachment "mais amplo e unitário" apresentado até agora, mas admitiu que não conseguiu atrair outras legendas de oposição para o movimento, como PSB, PDT, PV e Rede Sustentabilidade.
O novo cita supostos crimes de responsabilidade cometidos por Bolsonaro, como a participação em atos antidemocráticos que pediram fechamento do Congresso e do STF, interferência na Polícia Federal com a exoneração de Maurício Valeixo do comando, o apoio ao grupo "300 do Brasil", que acampa em Brasília e já reconheceu ter armas, além de afirmações sobre o coronavírus em pronunciamentos que poderiam configurar crimes contra a saúde pública.
"É uma longa lista de crimes contra o livre exercício dos poderes constitucionais, contra o livre exercício dos direitos políticos, individuais e sociais, contra a segurança interna do país e contra a probidade administrativa", afirmou o PSOL em nota.
"A construção de um pedido de impeachment que reúne partidos de oposição e movimentos sociais é muito simbólica. Primeiro, pela unidade de vários partidos; segundo, pela adesão de mais de 400 entidades e movimentos sociais. Foi para isso que o PSOL lutou: unir todos pelo impeachment de Bolsonaro", disse Juliano Medeiros, presidente nacional do PSOL.
Candidato derrotado à presidência pelo PSOL em 2018, Guilherme Boulos também participará do ato representando a "Frente Povo Sem Medo".
"Este pedido de impeachment não é mais um dos 30 que estão acumulados na Câmara. É o pedido mais amplo de todos que foram feitos até agora. Uma iniciativa de centenas de movimentos sociais, organizações comunitárias, de luta por moradia, movimento negro, feminista", disse Boulos.
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