Topo

Esse conteúdo é antigo

Governo troca diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal

O ministro da Justiça e Segurança Pública, André Luiz de Almeida Mendonça - Isac Nóbrega/PR
O ministro da Justiça e Segurança Pública, André Luiz de Almeida Mendonça Imagem: Isac Nóbrega/PR

DO UOL, em São Paulo

22/05/2020 08h19

O ministério da Justiça e Segurança Pública anunciou hoje a troca no comando da Polícia Rodoviária Federal (PRF) com a exoneração de Adriano Marcos Furtado do cargo de diretor-geral e a nomeação de Eduardo Aggio de Sá em seu lugar. A mudança foi oficializada no Diário Oficial da União (DOU) com a assinatura do ministro da Casa Civil, Walter Braga Netto.

A troca ocorre depois de um desgaste com o antigo diretor relatado pelo jornal Folha de S. Paulo. Segundo a publicação, Bolsonaro reclamou da nota oficial da Polícia Federal Rodoviária a respeito da morte de um integrante da corporação por covid-19 durante a reunião ministerial de 22 de abril.

O jornal diz que relatos indicam que Bolsonaro criticou o tom da nota, alegando que poderia assustar as pessoas e que não levava em conta possíveis comorbidades do policial.

O novo diretor-geral, Eduardo Aggio de Sá, ingressou na PRF em 2005 e, entre outros cargos, foi diretor-geral substituto e coordenador do Escritório de Projetos Estratégicos e chefe do Núcleo de Inteligência, entre outros.

Ele também foi diretor de políticas de segurança Pública no ministério da Segurança Pública e assessor especial da secretaria de Governo e secretaria-geral da presidência da República.

Mudança no Depen

O Departamento Penitenciário Nacional (Depen), responsável pelo Sistema Penitenciário Federal, também teve mudança de comando oficializada. Tânia Maria Matos Ferreira Fogaça assumirá o cargo de diretora-geral no lugar de Fabiano Bordignon. A mudança já havia sido anunciada no dia 14 de maio pelo ministério da Justiça.

O governo Bolsonaro teve início em 1º de janeiro de 2019, com a posse do presidente Jair Bolsonaro (então no PSL) e de seu vice-presidente, o general Hamilton Mourão (PRTB). Ao longo de seu mandato, Bolsonaro saiu do PSL e ficou sem partido até filiar ao PL para disputar a eleição de 2022, quando foi derrotado em sua tentativa de reeleição.