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Ministro Ramos diz que não há influência política do Exército no governo

Ministros Luiz Eduardo Ramos e Walter de Souza Braga Netto - Marcos Corrêa/Presidência da República
Ministros Luiz Eduardo Ramos e Walter de Souza Braga Netto Imagem: Marcos Corrêa/Presidência da República

Do UOL, em São Paulo

26/05/2020 18h12

O ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência, Luiz Eduardo Ramos, afirmou hoje que a presença de militares no alto escalão do governo Jair Bolsonaro não significa que há influência política das Forças Armadas na administração. General do Exército, ele declarou que não compõe o ministério como militar, mas sim como cidadão.

"Quero dizer que estou aqui como cidadão que foi integrante do alto comando do Exército. Não tenho contato nenhum, a não ser de amizade, não participo de reuniões. Não há nenhuma ligação estar aqui representando o Exército, estou aqui representando pela responsabilidade de ter sido general da ativa", afirmou ele em entrevista coletiva concedida no Palácio do Planalto.

Ramos declarou que aceitou o convite para o cargo por entender como um dever cívico e disse: "Não há nenhuma influência política ou que seja ligada ao Exército". Ainda, ele acrescentou que ter sido general o capacitou para o cargo pela "experiência de vida" que adquiriu.

Conservador liberal

O ministro-chefe da Casa Civil, Walter Braga Netto, também general, afirmou que o governo é conservador liberal por se pautar em costumes conservadores, tais como "família, Deus, valores éticos e morais e contra a corrupção", mas voltado para o liberalismo econômico.

"A pauta do caminho da prosperidade, para o Brasil, é uma ferramenta. O caminho da prosperidade é uma lei", disse Braga Netto.