'Sociedade não quer mais fake news, mas quer liberdade', diz Maia sobre PL
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), voltou a falar hoje sobre o andamento do projeto de lei (PL) que prevê medidas para combater as fake news. Anteontem, a votação da matéria no Senado foi adiada por falta de acordo, principalmente pela resistência de parlamentares governistas.
Maia apontou a dificuldade em equilibrar dois sentimentos distintos da sociedade brasileira neste momento como maior obstáculo para um acordo entre Câmara, Senado e os grupos opostos nas duas casas.
"O texto tem que ter harmonia entre a Câmara e o Senado primeiro. Claro que o governo faz parte porque tem o líder do governo. O judiciário, juristas, Supremo, muitas vezes são consultados. O principal é harmonia entre as duas casas e com a sociedade", explicou o presidente da Câmara em entrevista coletiva.
"A sociedade não quer mais fake news, mas quer liberdade para divulgar informações verdadeiras. Temos que respeitar o limite da liberdade de expressão e da imprensa", acrescentou Maia. "Espero que seja votado na próxima semana."
O presidente da Câmara reforçou a sua preocupação com uma vontade popular de combate a publicações com conteúdo falso distribuídas com a intenção de confundir, desinformar a até difamar a imagem de pessoas públicas e instituições. Para isso, citou uma pesquisa do Ibope divulgada nesta semana.
"90% da sociedade não aceita mais ser enganada por alguém que construiu uma usina de fake news para difamar a imagem de terceiros", afirmou, em referência ao dado apontado pela pesquisa de que nove em cada dez brasileiros apoiam a regulamentação das redes sociais para minimizar o efeito das notícias falsas.
Para o projeto de lei ir finalmente à votação, o próximo passo será uma reunião com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM).
"Com o texto, vamos pedir uma reunião com o Davi. Estamos tentando apresentar uma pré-proposta", adiantou Maia.
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