MPF conclui que Adélio agiu sozinho e pede arquivamento do inquérito
O Ministério Público Federal (MPF) pediu o arquivamento provisório do segundo inquérito que apura a possível participação de terceiros no atentado cometido contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), em 6 de setembro de 2018, quando ele ainda era candidato.
Na manifestação enviada à Justiça Federal em Juiz de Fora (MG), o MPF concluiu que Adélio Bispo de Oliveira concebeu, planejou e executou sozinho o atentado à faca contra Bolsonaro.
Há três semanas, a Polícia Federal já havia tido a mesma conclusão, de que Adélio agiu sozinho e sem mandantes para cometer o crime, segundo disse na ocasião à Reuters uma fonte com conhecimento direto sobre o relatório parcial do segundo inquérito que investigou o caso.
A conclusão parcial tanto da PF quanto do MPF contraria o que Bolsonaro tem dito em entrevistas públicas, de que outras pessoas tiveram envolvimento no crime. O presidente sempre se queixou das investigações do caso —no mês passado, por exemplo, defendeu novas apurações.
Apesar das conclusões do inquérito, o pedido de arquivamento enviado à Justiça Federal é provisório em razão de diligências que dependem de decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) para serem concluídas e que poderiam, em tese, revelar a existência de grupo ou pessoas no atentado.
Segundo a investigação, Adélio já estava em Juiz de Fora quando o ato de campanha foi programado — ou seja, não se deslocou até a cidade com o objetivo de cometer o crime.
Ele não mantinha relações pessoais com ninguém na cidade maneira, apontou a Procuradoria, e não estabeleceu contatos que pudessem ter exercido influência sobre o atentado.
O MPF pontuou também que Adélio não efetuou ou recebeu ligações telefônicas ou troca de mensagens por meio eletrônico com possível interessado no atentado ou relacionadas ao crime.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.