Protesto joga tinta vermelha na frente da rampa do Palácio do Planalto
Um protesto feito na manhã de hoje em Brasília jogou tinta vermelha na entrada da rampa do Palácio do Planalto. Inicialmente, não havia informações sobre o responsável pela ação. Cerca de 40 minutos depois, no entanto, um homem não identificado apareceu em frente ao Palácio sujo de tinta vermelha gritando "genocídio". Ele foi levado por seguranças da Presidência para dentro do prédio.
Em vídeo publicado pela BandNews, o homem afirma que há um "genocídio contra a juventude brasileira". "Estou aqui pelo povo brasileiro, pela juventude brasileira. É a sétima juventude mais assassinada do mundo. Não tem uma política pública, isso é um protesto", afirmou ao ser levado pelos seguranças.
Após o ocorrido, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, foi até o local onde foi jogada a tinta para observar a situação. A tinta, no entanto, já havia sido praticamente toda removida.
Em nota, o GSI afirmou que o Palácio do Planalto "foi vítima de um ato de vandalismo" e lembrou que o conjunto arquitetônico é tombado pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). O Gabinete ainda confirmou que o homem responsável pelo ato foi detido e a tinta já foi removida.
Segundo uma testemunha, um rapaz de camisa branca se aproximou da rampa do Palácio com uma lata de tinta de 18 litros e arremessou o conteúdo para além da grade que faz a segurança do local.
O homem não foi contido no momento do protesto porque, de acordo com a CNN Brasil, ele passou de moto e atirou a lata de tinta.
Ontem foi um dia de protestos pelo país a favor e contra o presidente Jair Bolsonaro. Capitais como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília tiveram manifestações, que além da pauta política também tiveram cunho antirracista.
Em Brasília, a novidade foi a participação mais tímida de Bolsonaro nos atos a seu favor. Depois de vários domingos se juntando aos manifestantes, ele se limitou a cumprimentar seus apoiadores, permanecendo na área externa do Palácio do Planalto.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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