Com camisa da Gaviões, Gleisi não quer Lula em atos, por ser grupo de risco
A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, participou do ato contra Jair Bolsonaro (sem partido), hoje (14), em São Paulo. A parlamentar vestia uma camiseta da Gaviões da Fiel - torcida organizada do Corinthians - e uma máscara vermelha escrito "Fora, Bolsonaro".
Gleisi é deputada federal pelo Paraná e ontem participou de uma carreata contra o governo em Brasília.
"A maioria da população, pessoal que rala e trabalha, juventude, povo pobre e negro das nossas comunidades está exposto. Essas pessoas estavam sendo levadas a morrer, resolveram dar um grito para viver e ir para as ruas através das torcidas", disse Gleisi ao UOL.
O ato deste domingo em São Paulo, foi convocados pelas torcidas organizadas dos times de futebol de São Paulo e movimentos sociais. Com o aval da PM de São Paulo, os manifestantes fecharam uma das faixas da Avenida Paulista e seguiram em direção ao MASP, onde se encontrariam com outros integrantes das organizadas. Havia bandeiras contra o governo e o racismo.
Na capital paulista, uma outra manifestação, favorável ao presidente aconteceu no viaduto do Chá, no centro da cidade. O evento estava marcado para começar às 13 horas e atrasou em uma hora. Mauro Reinaldo, um dos organizadores, justificou o atraso dizendo que as pessoas estavam almoçando.
Gleisi disse que seria contraditório os partidos de esquerda convocarem manifestações de rua, porque têm posição pelo isolamento social. Segundo ela, isso justifica as organizadas convocarem os atos.
"Bolsonaro foi o maior incentivador das pessoas a se exporem ao vírus. Começou a incentivar a base dele a se expor, a fazer movimentos de rua, movimentos fascistas e a incentivar o povo em geral", afirmou.
A deputada disse que tem simpatia pela Gaviões da Fiel, apesar de ser torcedora do Athletico Paranaense. Ela afirmou que há militantes do partido na torcida, mas ela não tem relação direta com a organização.
Lula
A parlamentar disse que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não deve participar dos atos. Corintiano, o petista tem 74 anos, e integra o grupo de risco do novo coronavírus.
"Agora não há chance. Ele é do grupo de risco, tem que cuidar. Não permitiríamos isso, tem que protege-lo", afirmou.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.