Doria diz não temer apoio político por causa de decisões na pandemia
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse hoje que não teme perder apoio político por causa das medidas adotadas no estado para o combate à pandemia do novo coronavírus. Em entrevista coletiva, o tucano reforçou a tese de que a prioridade neste momento é a saúde, e não a política.
"Não há nenhum temor em relação à perda de qualquer conceituação, porque a gestão do Governo de São Paulo não é uma gestão política, de imagem. É uma gestão de saúde. Não há preocupação com avaliação pessoal; a preocupação é salvar vidas", afirmou Doria.
Ele ainda negou que o plano de flexibilização, adotado no início de junho mesmo com os índices de casos e mortes em ascensão, tenha sido uma pressão de setores econômicos ou por interesses políticos.
"Desde o primeiro encontro com a imprensa aqui (no Palácio dos Bandeirantes, sede das coletivas a respeito da pandemia), reafirmo essa posição. Nossas decisões são amparadas em salvar vidas. Assim vamos continuar. Decidiremos e continuaremos a agir com base na orientação da área médica, seja isso ruim ou bom para a imagem do governador de São Paulo", acrescentou.
O Governo de São Paulo ainda foi questionado a respeito do estágio atual da curva de contágio do novo coronavírus no estado, ainda em ascensão. Para a secretária de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen, apesar de os números ainda estarem crescendo, eles refletem o resultado das medidas de combate adotadas.
"O comportamento da nossa curva é resultado da quarentena, desse esforço feito por todos nós. Temos 12.232 óbitos, mas temos que celebrar as vidas que foram salvas pelo esforço. Se não tivesse feito esse esforço, estaríamos falando de 65 mil mortes a mais e 1 milhão de casos a mais. São Paulo fez a escolha pelas vidas, e essa é escolha que mantemos hoje também", disse a secretária.
O estado de São Paulo soma 12.232 mortes por covid-19 e 211.658 casos oficiais registrados.
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