São Paulo não tem e não terá colapso no sistema de saúde, diz Doria
O Governo de São Paulo demonstrou otimismo hoje com as condições de saúde do estado no combate à pandemia do novo coronavírus. Embora o número de regiões na chamada zona vermelha tenha subido, de três para cinco, a secretária de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen, apontou uma redução do número de leitos hospitalares dedicados à covid-19 ocupados em todas as cidades paulistas: de 69,1% em 9 de junho para 66,5% em 18 de junho.
Para o governador João Doria (PSDB), os números afastam a possibilidade de um colapso na saúde de São Paulo.
"Nós estregamos até ontem nestes quatro dias — segunda, terça, quarta e quinta — 169 respiradores no interior de São Paulo. Eles garantem a ampliação dos leitos de UTI e um sistema de atendimento na rede pública estadual e municipal. São Paulo não teve colapso de saúde, não tem, e não terá colapso de saúde no atendimento. Ninguém ficou sem atendimento médico e ninguém ficará sem atendimento médico em São Paulo", prometeu Doria em entrevista coletiva.
A avaliação dele coincide com declarações do coordenador do Centro de Contingência ao Coronavírus, Carlos Carvalho. Ele afirmou que há uma estabilidade de mortes no estado desde a terceira semana de maio e isto sugere que o platô foi atingido. Acrescentou ainda que há folga no sistema de saúde que pode absorver a demanda caso ocorra um aumento da curva de contágio da covid-19.
A previsão foi feita no mesmo dia em que as autoridades paulistas informaram que mais duas regiões de saúdes foram reclassificadas, da fase laranja (fase 2 da reabertura) para a vermelha (fase 1): Marília e Registro. Até então, eram apenas três regiões no mesmo estágio: Presidente Prudente, Barretos e Ribeirão Preto, que foram mantidas na fase vermelha.
"Conforme tínhamos mencionado, sempre que necessário, tomaremos medidas mais duras, se assim for a referência do comitê de saúde do estado de São Paulo, e avançaremos no Plano São Paulo se o comitê de saúde assim referendar. Nenhuma decisão de saúde do Governo de São Paulo é tomada por impulso político, vontade do governador, pressão empresarial, econômica ou política", afirmou Doria.
"Hoje, infelizmente, temos regressão. Devido à intensificação da epidemia em algumas áreas no interior de São Paulo, nosso comitê de saúde determinou a reclassificação de duas regiões", acrescentou.
O estado de São Paulo soma 12.232 mortes por covid-19 e 211.658 casos oficiais registrados.
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