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MP-RJ apura suposta ajuda de amigos e policiais a Fabrício Queiroz, diz TV

Fabrício Queiroz (de boné), ex-assessor de Flavio Bolsonaro, é escoltado por policiais após ser preso em Atibaia - Nelson Almeida/AFP
Fabrício Queiroz (de boné), ex-assessor de Flavio Bolsonaro, é escoltado por policiais após ser preso em Atibaia Imagem: Nelson Almeida/AFP

Do UOL, em São Paulo

22/06/2020 08h21

O MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) vai investigar uma suposta ajuda de uma rede de amigos e policiais a Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro que foi preso na semana passada.

De acordo com o "Fantástico", da TV Globo, exibido na noite de ontem, a contribuição teria ocorrido durante o período em que Queiroz esteve fora do Rio de Janeiro.

Um integrante desta rede teria afirmado, segundo o veículo, que foi o responsável por levar o ex-assessor a Atibaia, cidade paulista em que ele foi encontrado e detido.

Os detalhes destas informações teriam aparecido em mensagens de um celular apreendido pelas autoridades no fim do ano passado, na casa de Márcia Oliveira de Aguiar (mulher de Queiroz e foragida da Justiça).

O MP-RJ acredita que dados expostos no aparelho atribuído a Márcia são peças-chave de um extenso relatório que justifica a prisão do ex-assessor. Lá, ainda segundo o "Fantástico", estaria uma rede de proteção formada, inclusive, por policiais.

Os agentes poderiam ajudar Queiroz em caso de prisão e transferência ao Batalhão Especial Prisional, a cadeia para PMs do Rio - Queiroz foi subtenente da polícia.

O programa da TV Globo afirmou ter descoberto dois agentes envolvidos no esquema: Aroldo Antônio de Oliveira Mendonça ('Aroldinho Policial Federal' em uma anotação), cotado como pré-candidato à prefeitura de Duque de Caxias pelo PSL, e Heyder Maduro Cardozo, que já trabalhou com Queiroz.