Alckmin pede para deixar coordenação da campanha de Bruno Covas em SP
O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) pediu hoje para deixar a coordenação da campanha à reeleição do prefeito da capital paulista, Bruno Covas (PSDB).
O pedido foi feito após Alckmin ser denunciado pelo Ministério Público de São Paulo por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica eleitoral. A saída foi anunciada por Covas, em entrevista coletiva.
De acordo com o prefeito, o pedido partiu do próprio Alckmin durante uma ligação telefônica nesta manhã. O ex-governador pretende focar em sua defesa. Em nota, Alckmin afirmou que a denúncia do MP é infundada e reafirmou inocência.
"Acredito na inocência do ex-governador Geraldo Alckmin", disse Covas. Em seguida, ele afirmou que Alckmin deixou a vida pública após 42 anos com um "patrimônio menor do que tinha quando iniciou suas atividades".
"Ele mesmo pediu para que possa se focar na sua defesa para se afastar da campanha, pediu que entendesse esse momento, pediu o desligamento da coordenação do programa de governo e a gente deseja todo o apoio a ele nesse momento, Tenho certeza que ele vai comprovar a inocência dele agora que ele já foi inclusive denunciado e parte para uma fase muito mais técnica do processo", disse o prefeito de São Paulo.
O MP-SP denunciou Alckmin à Justiça eleitoral. De acordo com informações confirmadas pelo UOL, o tucano foi denunciado por ser suspeito de crimes de falsidade ideológica eleitoral, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Segundo a investigação, Alckmin recebeu R$ 2 milhões em espécie da Odebrecht na campanha eleitoral de 2010 e outros R$ 9 milhões quando disputou o pleito em 2014.
O ex-governador disse hoje que a denúncia é infundada e não encontra suporte nos fatos. Por meio de sua defesa, o político tucano se disse inocente.
Em entrevista coletiva concedida nesta semana, o atual governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse que não via qualquer dano à campanha de Covas.
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