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Vitor Hugo: Bolsonaro não deu indicativo de troca na liderança do governo

Líder do governo na Câmara, deputado Major Vitor Hugo (PSL - GO) - Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
Líder do governo na Câmara, deputado Major Vitor Hugo (PSL - GO) Imagem: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

Do UOL, em São Paulo

24/07/2020 17h05

O deputado federal Major Vitor Hugo (PSL-GO), líder do governo na Câmara dos Deputados, disse hoje em entrevista à CNN Brasil que não viu indicativos por parte do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no sentido de uma troca na liderança. Nos últimos dias, houve especulações em Brasília a respeito de uma possível passagem desse cargo a parlamentares do chamado Centrão.

"Não há, por parte do presidente, estive com ele ontem inclusive durante a live, falei com ele ao longo da semana inteira em função da votação do Fundeb, e não há qualquer indicativo real por parte dele por uma troca na liderança do governo. Eu estou falando com toda a sinceridade. Daquilo que eu tenho conhecimento, não há essa movimentação", afirmou o deputado.

O parlamentar disse saber que a função é "estratégica" para o governo na formação de uma base de apoio no Congresso e se disse aberto a avaliações de Bolsonaro.

"Eu certamente continuarei ajudando o presidente em qualquer função dentro da Câmara ou no governo, se isso vier a acontecer. Continuarei com o presidente porque acredito no projeto e sinto por parte dele confiança no meu trabalho", disse Vitor Hugo.

O líder comentou ainda a saída da deputada Bia Kicis (PSL-DF) da vice-liderança após a votação do Fundeb. A parlamentar votou contra a aprovação da PEC, contrariando orientação do governo.

"A população tem que compreender que essas funções (líder e vice-líder) têm um bônus, exposição, oportunidade de defender o presidente, mas também o ônus de compreender o cenário político maior, o que o presidente está enfrentando, e apoiar o que o presidente está articulando mesmo com concessões. Quando isso não acontece com um líder ou vice-líder, gera uma instabilidade que precisa ser corrigida. Eu vejo a saída da deputada Bia Kicis, ela é uma aliada, vai continuar sendo, mas nós temos que compreender dentro desse cenário mais amplo. Saber que para se montar uma base é preciso ter certa disciplina", disse.