Frederick Wassef é investigado pelo MPF-RJ, diz jornal
O MPF-RJ (Ministério Público Federal do Rio de Janeiro) tem entre os alvos de uma investigação o advogado Frederick Wassef e o escritório de advocacia Wassef & Sonnenburg Sociedade de Advogados, publica hoje o jornal O Globo.
De acordo com a publicação, o objeto da investigação em curso é mantido em sigilo, mas não há relação com o 'caso das rachadinhas', que é apurado pelo MP-RJ. Wassef atuou em diferentes casos para a família Bolsonaro, incluindo a defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) até a prisão de Fabrício Queiroz, em junho.
O Globo explica que obteve um relatório do Coaf (Conselho do Controle de Atividades Financeiras) enviado ao MPF-RJ que descreve o escritório e o advogado como alvos de procedimento de investigação criminal por suspeita de peculato, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
O jornal ainda diz que o relatório cita os pagamentos recebidos pelo escritório de advocacia de Wassef entre 2015 e 2020, que seriam superiores a R$ 20 milhões. Entre eles está os R$ 9 milhões provenientes da JBS, reveladas na semana passada pela revista Crusoé.
O UOL tentou contato com Wassef e adicionará seu posicionamento assim que receber a resposta.
Ontem, em entrevista à revista Veja, o advogado disse ser vítima de "bandidos" infiltrados no Ministério Público do Rio ao dizer que nunca pagou despesas de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ).
A declaração foi dada no contexto da divulgação de um relatório do Coaf, feita pelo jornal O Globo, que identificou o pagamento de R$ 10,2 mil feito pelo advogado ao urologista Wladimir Alfer, primeiro profissional médico a atender Queiroz, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo.
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