'É inviável suspender decisão do STJ que afastou Witzel', diz Aras
O procurador-geral da República, Augusto Aras, encaminhou hoje ao presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Dias Toffoli, parecer contrário ao pedido para suspender o afastamento de Wilson Witzel (PSC) do governo do Rio de Janeiro.
A decisão cautelar já foi referendada pela Corte Especial do STJ (Superior Tribunal de Justiça).
De acordo com o PGR, o afastamento cautelar de Witzel "é medida que se mostra imprescindível para garantir a higidez da investigação judicial subjacente, em razão da própria natureza das infrações perpetradas". Ele afirmou que suspender a decisão do STJ seria uma ameaça.
A defesa do governador pretende sustar os efeitos da decisão do ministro Benedito Gonçalves, relator da cautelar no STJ na qual foi determinado o afastamento de Witzel da função pública por 180 dias.
Witzel, a primeira-dama, Helena Witzel, e outras sete pessoas foram denunciadas na sexta passada (28) por corrupção (ativa e passiva) e lavagem de dinheiro. A denúncia aponta que o governador afastado utilizou-se do cargo para estruturar uma organização criminosa que movimentou R$ 554.236,50 em propinas pagas por empresários da saúde ao escritório de advocacia de sua esposa.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.