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Oposição aponta 'corrupção endêmica' sobre repasse de salários na Alerj

A reportagem é resultado da quebra de sigilo bancário das funcionárias de Flávio Bolsonaro - Gabriela Biló/Estadão Conteúdo
A reportagem é resultado da quebra de sigilo bancário das funcionárias de Flávio Bolsonaro Imagem: Gabriela Biló/Estadão Conteúdo

Do UOL, em Brasília, e colaboração para o UOL, em Lençóis (BA)

29/09/2020 13h41

Parlamentares de oposição chamaram de "corrupção endêmica" e "quadrilha" ao comentar hoje em suas redes sociais a matéria exclusiva do UOL, que mostra que duas assessoras repassaram um total de R$ 27 mil, após seus salários e auxílio-alimentação caírem em suas contas bancárias, ao advogado do atual senador Flávio Bolsonaro (hoje no Republicanos) durante o período da campanha eleitoral do ano de 2018.

Até a publicação desta reportagem, deputados e senadores do governo não haviam comentado a reportagem. Procurados pelo UOL, Flávio Bolsonaro e seus ex-assessores não se manifestaram. Enquanto isso, parlamentares da oposição pediram investigação e citaram que o clã Bolsonaro "se complica mais a cada dia".

O líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou que a reportagem revelou um novo capítulo da investigação das rachadinhas.

"O caso das rachadinhas ganha um capítulo a mais, agora. É a estranha situação de terceirização das rachadinhas. A família Bolsonaro deve ter alguma espécie de pós-graduação, especialização sobre essa prática", disse o senador.