STF: 1ª Turma tem maioria para manter líder do centrão Arthur Lira como réu
Em sessão na tarde de hoje, três dos cinco ministros da Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) votaram pela manutenção da ação penal por corrupção contra o deputado federal Arthur Lira (PP-AL) e rejeitaram os recursos da defesa do parlamentar.
O deputado, uma das principais lideranças do centrão, tem sido apontado como o candidato à presidência da Câmara preferido pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A eleição para o comando da Câmara será realizada em fevereiro.
Hoje, os ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Marco Aurélio Mello votaram pela rejeição do recurso da defesa e pela manutenção da ação penal.
O julgamento foi suspenso por um pedido de vista do processo feito pelo ministro Dias Toffoli. Além de Toffoli, ainda falta votar a ministra Rosa Weber. Não há prazo para o julgamento ser retomado.
Em outubro do ano passado, a Primeira Turma do STF decidiu receber denúncia contra Lira e abrir uma ação penal contra o deputado, o que o tornou réu no Supremo.
A PGR (Procuradoria-Geral da República) acusa Lira de ter aceitado propina no valor de R$ 106 mil em troca de apoio político para a manutenção no cargo do então presidente da CBTU (Companhia Brasileira de Transportes Urbanos) Francisco Colombo. Segundo a denúncia, a quantia teria sido entregue em dinheiro vivo por um assessor parlamentar enviado ao aeroporto de Congonhas, em São Paulo, a pedido do deputado.
A defesa do deputado nega os crimes e aponta "falta de coerência" na acusação. Em nota divulgada quando do recebimento da denúncia, o advogado Pierpaolo Bottini afirmou que o cargo na CBTU tinha mandato fixo e, por isso, não haveria a necessidade de pagamentos por apoio político.
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