MP junto ao TCU pede investigação sobre gastos nas férias de Bolsonaro
O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (MPTCU) pediu ao TCU que os gastos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nas últimas férias sejam investigados. As despesas chegaram a R$ 2,4 milhões.
O subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado pede que o tribunal avalie a necessidade dos gastos, "considerando o momento atual, em que o país enfrenta uma das mais críticas crises de sua história". No documento, Furtado cita que a notícia causou indignação, principalmente quando leva-se em conta o número de casos e mortes diários, ao mesmo tempo em que "o número de famílias desassistidas cresce de forma assustadora, em especial após o fim do chamado 'auxílio emergencial' em dezembro passado".
Procurada pelo UOL, a AGU (Advocacia Geral da União) disse que ainda não foi notificada.
O montante foi gasto no recesso de 18 de dezembro de 2020 a 5 de janeiro deste ano. O valor foi informado pelo deputado federal Elias Vaz (PSB-GO), com dados obtidos junto à Secretaria-Geral da Presidência e ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
O Congresso em Foco mostrou que foram gastos pouco mais de R$ 1 milhão com combustível e manutenção de aeronaves, R$ 200 mil com equipes de segurança e outros R$ 1,2 milhão com cartão corporativo.
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