Topo

Alessandro Vieira critica Pacheco: 'Não está acima da vontade de todos'

Senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) - Waldemir Barreto/Agência Senado
Senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) Imagem: Waldemir Barreto/Agência Senado

Colaboração para o UOL

09/04/2021 09h21

Em entrevista à GloboNews na manhã de hoje, o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) criticou o presidente do Senado Rodrigo Pacheco (DEM-MG), que afirmou ser contra a instalação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para avaliar a atuação do governo federal no enfrentamento à pandemia de covid-19.

Na última quarta-feira (7), a Advocacia do Senado apresentou ao STF (Supremo Tribunal Federal) uma manifestação na qual solicitaram que seja determinada a adoção de providências para instalação da CPI para apurar "as ações e omissões do governo federal no enfrentamento da pandemia".

"O presidente do Senado Rodrigo Pacheco discorda da CPI, mas ele precisa entender que não está acima da vontade de todos os outros senadores. Tivemos uma reação contrária dele, pois se sentiu contrariado que não estão fazendo a sua vontade. Não existe nenhum obstáculo a não ser vontade política em não realizar a CPI. Nós precisamos recorrer ao Supremo porque o presidente Pacheco não cumpriu sua missão, que é uma missão que está garantida na constituição. Pacheco se equivoca muito, não sei se é um problema de quem senta na cadeira da presidência, mas a vontade da maioria precisa ser prevalecida", disse.

Alessandro reafirmou que defende a instalação da CPI e disse que essa medida é importante para apurar a atuação do Brasil após um ano de pandemia.

"Essa CPI não tem objetivo político. Queremos que apenas que façam a reconstituição do que aconteceu com o Brasil passo a passo em um ano de pandemia, para saber como atendemos as vítimas. O Brasil merece ter respostas e aqueles que cometeram erros que custaram vidas precisam ser culpados. Esse direito está garantido na constituição. A CPI só quer apurar com transparência para evitar que esses erros se repitam, pois são erros que custam vidas. E precisamos cobrar providências", declarou o senador.