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Rio: Conselho de Ética debate hoje situação do vereador Jairinho

Verador dr. Jairinho é suspeito de matar o enteado, o menino Henry Borel, de 4 anos, no Rio de Janeiro - Tania Rego/Agência Brasil
Verador dr. Jairinho é suspeito de matar o enteado, o menino Henry Borel, de 4 anos, no Rio de Janeiro Imagem: Tania Rego/Agência Brasil

Do UOL, em São Paulo

21/04/2021 09h56Atualizada em 21/04/2021 10h03

O Conselho de Ética da Câmara Municipal do Rio de Janeiro reúne-se hoje para debater a situação do vereador Dr. Jairinho (sem partido), preso por suspeita de atrapalhar a investigação do assassinato do enteado, Henry Borel, de 4 anos, em 8 de março, no Rio de Janeiro. O político também é suspeito de matar o menino.

"O Conselho de Ética da Câmara Municipal do Rio recebeu, nesta terça-feira (20), a cópia do inquérito sobre o vereador Dr. Jairinho. O material foi entregue pelo delegado do caso ao procurador da Casa, José Minc. Com isso, o presidente do Conselho, vereador Alexandre Isquierdo, convocou reunião do grupo para esta quarta-feira (21) após a sessão plenária, para iniciar a análise dos documentos", dia a nota oficial divulgada. A reunião deve acontecer às 18h.

No início do mês, o Conselho de Ética afastou o vereador do cargo que ocupava na comissão e solicitou à Justiça acesso aos autos da investigação para analisar as denúncias que poderão embasar um pedido de cassação do mandato do parlamentar por quebra de decoro.

Ontem, a Câmara já havia decidido tirar Jairinho da presidência da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro.

De acordo com a Câmara, ele foi afastado da CCJ por ter sido expulso do Solidariedade, partido pelo qual se elegeu. Em nota, a Casa afirmou que "o regimento estabelece que as vagas nas comissões pertencem aos partidos e blocos parlamentares".

Jairinho já teve o salário suspenso e ficará afastado do mandato após 31 dias de prisão, como determina o Artigo 14 do Regimento Interno da Câmara Municipal. Ele e a mãe de Henry, Monique, estão presos temporariamente por 30 dias desde o dia 8 de abril. Ela também é acusada de atrapalhar as investigações.