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Renan: Pazuello passa por 'conversão' ao ser contra aglomeração na CPI

Senador Renan Calheiros (MDB - AL), relator da CPI da Covid -  FREDERICO BRASIL/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Senador Renan Calheiros (MDB - AL), relator da CPI da Covid Imagem: FREDERICO BRASIL/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Colaboração para o UOL

04/05/2021 19h28

O senador e relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), disse que o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello está passando por "conversão" sobre aglomerações. Isso porque, o depoimento dele, inicialmente previsto para amanhã, foi adiado após Pazuello ter tido contato com pessoas diagnosticadas com covid-19.

"Isso caracteriza perda e ganho. Perda porque só vamos ouvi-lo no dia 19. E ganho porque parece que está havendo uma conversão. Ele quer depor remotamente porque é contra aglomeração", disse Renan, em coletiva de imprensa após sessão da CPI que ouviu o também ex-ministro Luiz Henrique Mandetta.

Com a mudança, Pazuello será ouvido no próximo dia 19 de abril porque ele vai entrar em quarentena de 15 dias. Desde a última semana, o general tem feito "media training" no Palácio do Planalto para enfrentar os questionamentos dos parlamentares.

A fala de outro ex-ministro da pasta também foi adiada. Nelson Teich, que iria depor na tarde de hoje, falará amanhã em sessão que deve começar às 10h. Antes das perguntas dos senadores, o ex-chefe da Saúde deverá fazer uma explanação rápida sobre medidas tomadas no período em que esteve à frente do ministério.

CPI da Covid

A CPI da Covid foi criada para apurar as ações e eventuais omissões do governo federal no enfrentamento à pandemia de covid-19 no Brasil. Além do ex-ministros da Saúde Luiz Henrique Mandetta, ouvido hoje, também vão falar Marcelo Teich, Eduardo Pazuello, e o atual titular Marcelo Queiroga.

Segundo o senador e vice-presidente Randolfe Rodrigues (Rede-AP), também devem ser enviados requerimentos para ouvir ministros de outras pastas. Entre eles o da Economia, Paulo Guedes, e o da Justiça, Anderson Torres, por conta de uma fala dele sobre a CPI. A Comissão também deve chamar o diretor-presidente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Antonio Barra Torres, e representantes das farmacêuticas e laboratórios responsáveis pelas vacinas.