Líder do governo defende cloroquina e contraria recomendações sobre máscara
O deputado e líder do governo Ricardo Barros (PP-PR), defendeu o uso de medicamentos para o tratamento precoce contra o novo coronavírus em entrevista à CNN na manhã de hoje. O político avaliou a postura do Governo Federal no combate à pandemia e disse que acredita que o Brasil fez sua parte.
"Não acredito que o governo seja negacionista. Há muitas visões, vários países enfrentaram a covid-19 sem o isolamento social, outros países liberaram as aulas nas escolas. O Brasil, por exemplo, foi o pais que menos teve aulas no último ano e isso não nos livrou. Em alguns países algumas medidas funcionam melhor, em outros não. Por aqui a aderência ao isolamento foi baixa, a população não aceitou. Mas o governo fez o seu papel", disse.
Barros também contestou o uso de máscaras: "O uso da mascara é contestável, pois há milhões de estudos que apontam que usar a máscara não resolve, e tem muitos que dizem que sim. Tudo é uma opção. Se a cloroquina não faz mal, não tem porque proibir".
O deputado também afirmou que o Brasil foi um dos países que mais investiu no enfrentamento do vírus e falou que a CPI da Covid vai precisar enfrentar posicionamentos diferentes sobre as medidas de prevenção.
"Serão inúmeros depoimentos, muitas pessoas vão falar na CPI e vão precisar enfrentar posicionamentos firmes de pessoas altamente qualificadas que divergem dos caminhos a serem seguidos. A pandemia é uma coisa inédita para todos do mundo, cada um escolheu um caminho para seguir. O uso da cloroquina foi indicado pela OMS no início, então fica um debate de opções que foram oferecidas. O Bolsonaro destinou 700 bilhões de reais para o combate a pandemia, então nós fizemos o maior programa do mundo de atenção às pessoas na pandemia. Não faz sentido dizer que as decisões do Brasil não foram as melhores", declarou.
"Nenhum país sabia de fato o que fazer, alguns acertaram mais, outros menos, o que é normal quando se enfrenta algo novo. Mas não há duvidas de que o Brasil foi um dos países que mais investiu no combate ao coronavírus", finalizou.
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