Joice, Frota, CUT: quem assina superpedido de impeachment contra Bolsonaro
Apresentado hoje à Câmara dos Deputados, o "superpedido" de impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) reúne assinaturas de mais de 45 nomes que representam entidades e partidos. Eles vão da esquerda à direita brasileira.
Entre os signatários, estão ex-aliados do presidente —como os deputados Joice Hasselmann (PSL-SP), Alexandre Frota (PSDB-SP) e Kim Kataguiri (DEM-SP)— e representantes de movimentos sociais —caso da CUT (Central Única dos Trabalhadores), do MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra), da AJD (Associação Juízes para a Democracia) e da Anatorg (Associação Nacional das Torcidas Organizadas do Brasil).
Veja, a seguir, quem assina o documento:
- Mauro de Azevedo Menezes, membro da ABJD (Associação Brasileira de Juristas pela Democracia)
- Tânia Maria de Oliveira, membro da coordenação executiva nacional da ABJD (Associação Brasileira de Juristas pela Democracia)
- Sônia Guajajara, coordenadora executiva da APIB (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil)
- Inácio Lemke, presidente do Conic (Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil)
- Paulo Jeronimo de Sousa, presidente da ABI (Associação Brasileira de Imprensa)
- Marco Aurélio de Carvalho, coordenador do grupo Prerrogativas
- Raimundo José Arruda Bastos, coordenador da ABMMD (Associação Brasileira de Médicos e Médicas pela Democracia)
- Iago Montalvão Oliveira Campos, presidente da UNE (União Nacional dos Estudantes)
- Rozana Fonseca Barroso da Silva, presidente da Ubes (União Brasileira de Estudantes Secundaristas)
- Cristina de Faria Cordeiro, presidente da AJD (Associação Juízes para a Democracia)
- Gabriel Napoleão Velloso Filho, integrante da AJD (Associação Juízes para a Democracia)
- Claudia Maria Dadico, integrante da AJD (Associação Juízes para a Democracia)
- Ana Paula Costa Barbosa, representante do Coletivo Defensoras e Defensores Públicos pela Democracia
- Sheila Santana de Carvalho, da Coalizão Negra por Direitos
- Douglas Elias Belchior, da Coalizão Negra por Direitos
- Simmy Larrat Brito de Carvalho, presidente da ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Travestis e Transexuais)
- Vanessa Patriota da Fonseca, membro do comitê facilitador do FSMJD (Fórum Social Mundial Justiça e Democracia)
- Mauri José Vieira da Cruz, do FSMJD (Fórum Social Mundial Justiça e Democracia)
- Nalu de Faria da Silva, coordenação nacional da Marcha Mundial das Mulheres
- Maria Anna Eugênia do Valle Pereira Stockler, representante da 342 Artes
- Raimundo Vieira Bonfim, coordenador geral da CMP (Central de Movimentos Populares)
- Guilherme Castro Boulos, da Frente Povo sem Medo
- Alex Sandro Gomes, presidente da Anatorg (Associação Nacional das Torcidas Organizadas do Brasil)
- João Paulo Rodrigues Chaves, do MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra)
- José Reginaldo Inácio, presidente da NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores)
- Adilson Gonçalves de Araújo, presidente nacional da CTB (Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)
- Edson Carneiro da Silva, presidente da Intersindical Central da Classe Trabalhadora
- Sérgio Nobre, presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores)
- Atnágoras Teixeira Lopes, da Central Sindical e Popular Conlutas
- Miguel Eduardo Torres, presidente da Força Sindical
- José Gozze, presidente nacional da Pública Central do Servidor
- Edmilson Silva Costa, secretário-geral do PCB
- Carlos Roberto Siqueira de Barros, presidente nacional do PSB
- Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT
- José Maria de Almeida, presidente nacional do PSTU
- Juliano Medeiros, presidente nacional do PSOL
- Carlos Lupi, presidente nacional do PDT
- Leonardo Pericles Vieira Roque, presidente nacional da UP (Unidade Popular)
- Luciana Santos, presidente nacional do PCdoB
- Rui Costa Pimenta, presidente da Executiva nacional do PCO
- Heloísa Helena, presidente da Rede Sustentabilidade
- Wesley Elderson Diógenes Nogueira, da Rede Sustentabilidade
- Roberto Freire, presidente nacional do Cidadania
- Joice Hasselmann, deputada federal (PSL-SP)
- Kim Kataguiri, deputado federal (DEM-SP)
- Alexandre Frota, deputado federal (PSDB-SP)
No documento, os signatários dizem ter se reunido virtualmente e que, neste encontro, "os presentes compreenderam, de maneira uníssona, que a elaboração de uma única peça, que viesse a sintetizar as suas manifestações específicas, poderia ter o efeito de provocar a resposta há muito aguardada da presidência da Câmara dos Deputados, com a instauração, afinal, do competente processo de impeachment".
Clique aqui para ler o pedido completo.
O texto apresentado hoje unifica os mais de cem pedidos de impeachment que já foram apresentados ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), mas até o momento não foram pautados. O presidente ainda tem base política para barrar o pedido, mas os signatários dizem que, com o avanço da CPI da Covid, a situação de Bolsonaro piore e possa ser alcançada a maioria.
O "superpedido" lista 21 atos cometidos por Bolsonaro e que, de acordo com a Lei no 1.079/1950, que define os crimes de responsabilidade de autoridades de Estado e rege o processo de impeachment, configurariam 23 crimes.
"Como culminância dessa ampla concertação de forças ecléticas, que reuniu signatários de inúmeras denúncias de crimes de responsabilidade, a presente petição expõe organizadamente a tipificação dos respectivos delitos", diz o documento.
Os supostos crimes ainda são classificados no documento como crimes contra a existência da União; crimes contra o livre exercício dos Poderes Constitucionais; crimes contra o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais; crimes contra a segurança interna do país; crimes contra a probidade na administração pública; crimes contra a guarda e legal emprego dos dinheiros públicos; e crimes contra o cumprimento de decisões judiciais.
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