MPF apura se servidores das Forças Armadas e Abin furaram fila da vacinação
O MPF (Ministério Público Federal) está investigando se servidores das Forças Armadas e da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) furaram a fila da vacinação contra a covid-19 em Brasília. O inquérito foi instaurado no dia 30 de junho.
Segundo o MPF, a investigação teve início tomando como base uma notícia divulgada pelo jornal O Globo de que os servidores públicos que realizam serviços administrativos estariam se vacinando, mesmo sem se enquadrarem nos grupos prioritários determinados pelo PNI (Plano Nacional de Imunização).
O Ministério Público informou ainda que a própria Abin e a Secretaria de Saúde já confirmaram a vacinação dos servidores.
"Já foram realizadas algumas diligências, por ofício, para o Ministério da Saúde e para a Secretaria de Saúde do DF. O MPF aguarda as respostas", afirmou o MPF em nota.
A apuração tem caráter de Inquérito Civil e tem o prazo de um ano.
Procurada pelo UOL, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal informou apenas que responderá ao MPS dentro do prazo estabelecido.
O Ministério da Defesa afirmou que "a vacinação dos militares e servidores administrativos segue ordenamento dos grupos prioritários, conforme preconizado pelo Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a COVID-19, elaborado pelo Ministério da Saúde."
O UOL também entrou em contato com o Gabinete de Segurança Institucional, responsável pela Abin, que ainda não se manifestou.
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