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Diretora da Precisa diz que vai se manter em silêncio na CPI

Do UOL, em São Paulo

13/07/2021 12h00Atualizada em 13/07/2021 14h18

A diretora técnica da Precisa Medicamentos, Emanuela Medrades, informou à CPI da Covid que permanecerá em silêncio. Ela obteve ontem no STF (Supremo Tribunal Federal) uma liminar que a autoriza a ficar em silêncio sobre fatos que a incriminem.

O presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM) disse que, caso a depoente não responda a nenhuma pergunta, entrará com um embargo de declaração para que o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Luiz Fux, explique quais os limites da depoente em seu direito de ficar em silêncio. "E a convocaremos novamente", alertou.

Na sequência, senadores aprovaram requerimento para que a CPI solicite vídeo do depoimento dado ontem por Emanuela Medrades à Polícia Federal sobre o caso Covaxin.

A expectativa de hoje da CPI era avançar na apuração da compra pelo governo federal da vacina Covaxin, produzida pelo laboratório indiano Bharat Biotech.

A CPI da Covid foi criada no Senado após determinação do Supremo. A comissão, formada por 11 senadores (maioria era independente ou de oposição), investigou ações e omissões do governo Bolsonaro na pandemia do coronavírus e repasses federais a estados e municípios. Teve duração de seis meses. Seu relatório final foi enviado ao Ministério Público para eventuais criminalizações.