Barros pede ao STF que suspenda quebras de sigilo na CPI da Covid
O líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), pediu hoje ao STF (Supremo Tribunal Federal) que suspenda as quebras de seus sigilos telefônico, fiscal, bancário e telemático, determinadas pela CPI da Covid.
A quebra dos dados fiscais de Barros foi aprovada hoje pela comissão, enquanto os demais já haviam sido aprovados no início de agosto. Ainda hoje, os senadores quebraram também os sigilos de influenciadores e blogueiros bolsonaristas, como Allan dos Santos, Oswaldo Eustáquio e Bernardo Küster.
A defesa de Barros recorreu ainda ontem ao STF, já sabendo que estava pautado para a reunião de hoje, na CPI, o pedido de quebra de sigilo fiscal do deputado. A relatora do processo no Supremo será a ministra Cármen Lúcia.
No mandado de segurança enviado à ministra, os advogados de Barros argumentam que as medidas da CPI foram tomadas com base em "ilações já rechaçadas pelos depoimentos colhidos na própria Comissão e na Polícia Federal".
Além da suspensão das quebras de sigilo já aprovadas, Barros pede que haja "destruição geral e irrestrita" de todos os dados sigilosos de Barros que já tiverem sido recebidos pela CPI. As primeiras quebras de sigilo do líder do governo foram aprovadas no dia 3 de agosto.
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