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Onyx faz coro de hino da independência:'pátria livre ou morrer pelo Brasil'

Em fala durante conferência conservadora, ministro conclamou público a participar de atos do dia 7 de setembro - Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Em fala durante conferência conservadora, ministro conclamou público a participar de atos do dia 7 de setembro Imagem: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Do UOL, em São Paulo

03/09/2021 16h14

O ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, discursou hoje em um evento conservador em Brasília. Ao fim da fala, ele ressaltou a importância das manifestações previstas para o dia 7 e puxou um coro com o refrão do hino da independência.

"Já raiou a liberdade no horizonte do Brasil. Brava gente brasileira, longe vá temor servil. Ou ficar a pátria livre ou morrer pelo Brasil", leu, com o público repetindo cada estrofe.

Antes, Onyx chamou a audiência a participar dos atos do próximo domingo, que disse serem em defesa da liberdade.

No dia 7, vamos todos para rua, no dia 7, vamos de verde e amarelo, no dia 7 vamos mostrar o povo ordeiro, as nossas famílias, vamos levar filhos e filhas pelas mãos, levar os avós das nossas famílias, os netos, nossa alma e nosso coração para as ruas do Brasil, para que fique muito claro que Supremo é o povo brasileiro

"Não pode nenhuma pessoa, por maior sua arrogância, prepotência e destemor a Deus, achar que está acima do bem e do mal", disse, referenciando a tensão entre o Executivo federal e os ministros do STF.

Mais cedo, em ameaça golpista, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que as manifestações serão um "ultimato" para dois magistrados da Corte.

Onyx participa da segunda edição do CPAC brasileiro, conferência conservadora importada dos Estados Unidos. A sigla vem de Conservative Political Action Conference, ou conferência da ação política conservadora. No país norte-americano, a primeira edição foi em 1973.

Outras figuras do governo também discursarão no evento, como os ex-ministros Ernesto Araújo e Ricardo Salles, o deputado e filho do presidente Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o secretário especial da Cultura, Mário Frias.

O governo Bolsonaro teve início em 1º de janeiro de 2019, com a posse do presidente Jair Bolsonaro (então no PSL) e de seu vice-presidente, o general Hamilton Mourão (PRTB). Ao longo de seu mandato, Bolsonaro saiu do PSL e ficou sem partido até filiar ao PL para disputar a eleição de 2022, quando foi derrotado em sua tentativa de reeleição.