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Oposição critica pauta golpista de atos; governistas celebram manifestações

7.set.2021 - Apoiadores do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), realizam uma manifestação de apoio ao governo na orla da Praia de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro - WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO
7.set.2021 - Apoiadores do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), realizam uma manifestação de apoio ao governo na orla da Praia de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro Imagem: WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO

Abinoan Santiago

Colaboração para o UOL

07/09/2021 15h44

Políticos e demais autoridades usaram as redes sociais hoje para comentar sobre os atos com pautas antidemocráticas de 7 de Setembro, que ocorrem desde o início da manhã em diversas cidades brasileiras.

As manifestações de 7 de Setembro pedem o fechamento do STF (Supremo Tribunal Federal) e são contra o Congresso. Eles também se demonstram favoráveis ao governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e a intervenção militar. As pautas fizeram a oposição defender a democracia, enquanto os aliados comemoraram os atos.

O ex-ministro e presidenciável Ciro Gomes (PDT) disse que se solidarizou com o ministro do STF Alexandre de Moraes e que ligou para ele.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou que "não podemos tolerar retrocessos" e citou que o Brasil precisa "voltar a crescer, gerar empregos e diminuir as diferenças sociais".

Ex-ministro da Saúde no governo Jair Bolsonaro, Henrique Mandetta comentou que o "7 de Setembro não pode ser 'nós contra eles'".

O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro reforçou o direito de protesto, mas afirmou que a defesa da liberdade deve "reforçar a verdade e a democracia, não diminui-las".

Ex-aliada de Jair Bolsonaro, a deputada federal Joice Hasselman (PSL) criticou o uso da bandeira do Brasil como instrumento de apoio ao presidente.

"Sinto vergonha de ver gente usando as cores da bandeira do Brasil e cantando o hino nacional em apoio a um insano que ocupa a Presidência e transforma o 7 de Setembro em dia de ameaça à democracia brasileira", publicou, que ainda questionou sobre quem financia os atos.

O vice-presidente da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Pandemia, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou que "traidor da Constituição é traidor da pátria".

O ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, afirmou que "o que mais incomoda o pessoal da narrativa é que Jair Bolsonaro é um líder popular de verdade". Ele também publicou uma série de fotos e compartilhou imagens dos atos de hoje.

O pastor Silas Malafaia usou as redes sociais para criticar a classificação de atos como antidemocráticos, mesmo com as pautas abordando fechamento do STF e intervenção militar na democracia.

A deputada federal Carla Zambelli (PSL) publicou uma charge do ministro Alexandre de Moraes tapando a boca de Dom Pedro I, que declarou a Independência do Brasil.