Na Paulista com Mandetta, Ciro ataca PT: 'Terá tempo para amadurecer'
Em ato contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) promovido pelo MBL (Movimento Brasil Livre) em São Paulo, Ciro Gomes (PDT) afirmou que a união de políticos de espectros distintos é necessária para "proteger a democracia". A manifestação reuniu cerca de 6 mil pessoas, segundo a Polícia Militar.
"A escalada golpista do Bolsonaro tomou proporções maiores", declarou ele por volta das 14h45, quando chegou à Avenida Paulista.
Questionado sobre a ausência do PT na manifestação, o político declarou declarou: "Haverá tempo para o PT amadurecer." Também observou que "não há acordo, do meu ponto de vista, com o Mourão".
Durante seu discurso no palco principal, Ciro disse que "isso é só o começo". "É a espada da união do povo contra Bolsonaro, contra a ditadura", acrescentou.
Ciro não era o único nome cotado para uma candidatura presidencial a ocupar o palanque hoje. Questionado pelo UOL sobre como estão as conversas para candidatura ao Planalto para o próximo ano, Luiz Henrique Mandetta (DEM) falou: "Estão acontecendo".
Mandetta também defendeu que é necessário apresentar um posicionamento no atual momento, embora acredite que um impeachment do presidente seja difícil.
"Tem mais de 50% da população que não quer esses dois polos. Está muito fragmentado, espero que quando comece a definir o rosto. Nós vamos passar por muitas análises, a posição é coletiva. Quem quer apoio tem que se expor", disse.
Além deles, outros três presidenciáveis passaram pelo palanque: os senadores Alessandro Vieira (Cidadania) e Simone Tebet (DEM) e o governador paulista João Doria (PSDB).
A deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP), também presente, observou que a união é necessária para ao menos tentar viabilizar o impeachment. "Se for entre Ciro e ele (no segundo turno), Ciro. Embora eu prefira um candidato de terceira via mais próximo das minhas crenças", disse.
Presente no ato de 7 de setembro contra Bolsonaro, no Anhangabaú, em que Fernando Haddad (PT), Guilherme Boulos (PSOL) e Gleisi Hoffmann (PT) estiveram, Orlando Silva (PCdoB) declarou que seu compromisso é "apenas com a democracia".
"É um processo e no processo atrás dessa frente ampla há um misto de acomodação. Eu compreendo a situação do PT, mas as redes sociais estão polarizadas hoje. Temos que fazer um degelo. Eu nunca imaginei que estaria no carro do MBL. Mas estarei onde tiver de estar. Não existirá 2022 sem 2021. E a luta em 2021 é para tirar Bolsonaro. Nós temos que juntar gente. Só a esquerda isolada não derruba Bolsonaro, não ganha a eleição presidencial."
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