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Frota pede 'CPI da Facada' e, sem provas, fala em 'armação' de Bolsonaro

29.mai.2019 - O deputado federal Alexandre Frota e o presidente Jair Bolsonaro na Câmara durante homenagem ao humorista Carlos Alberto de Nóbrega - Michel Jesus/ Câmara dos Deputados
29.mai.2019 - O deputado federal Alexandre Frota e o presidente Jair Bolsonaro na Câmara durante homenagem ao humorista Carlos Alberto de Nóbrega Imagem: Michel Jesus/ Câmara dos Deputados

Colaboração para o UOL

13/09/2021 17h12Atualizada em 13/09/2021 17h43

O deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP) anunciou pelo Twitter que irá protocolar pedido de abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar a facada que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) levou em 2018.

O atentado ocorreu em setembro de 2018, um mês antes do primeiro turno das eleições. Sem apresentar provas, Frota afirmou que foi uma "armação" de Bolsonaro para ganhar mais tempo de televisão perto das eleições.

"Estou convencido de que foi uma armação. Aproveitaram a doença que esse sujeito tinha na época e criaram essa narrativa do atentado. Ele foi de 8 segundos de TV para 24 horas de TV", disse o deputado.

No dia da facada, Bolsonaro foi levado de Minas Gerais para São Paulo, onde recebeu tratamento médico e passou por cirurgia. Segundo o mandatário federal, o ferimento provoca problemas de saúde até hoje.

Quando foi internado em julho, o presidente disse que estava, mais uma vez, tendo complicações "em função ainda da facada que eu recebi em 2018". Bolsonaro ficou no hospital para tratar uma obstrução intestinal e pode continuar se cuidando em casa.

O autor do atentado é Adélio Bispo de Oliveira. Em depoimento para a PF (Polícia Federal), ele chamou Bolsonaro de "impostor" e disse que tinha um "desejo pessoal" de matar o ex-presidente Michel Temer (MDB).

Adélio tem recebido tratamento psiquiátrico e "está calmo, diminuiu com as alucinações e apresenta uma mudança positiva de comportamento", segundo um funcionário da Penitenciária Federal de Campo Grande, onde Adélio se encontra preso.