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Políticos relembram boa relação com jornalista Cristiana Lôbo: 'Respeitada'

Do UOL, em São Paulo

11/11/2021 11h51Atualizada em 11/11/2021 13h41

O vice-presidente Hamilton Mourão, senadores, deputados, governadores, entre outros atores políticos, lamentaram a morte da jornalista Cristiana Lôbo, especializada na cobertura do noticiário político, aos 64 anos.

Cristiana Lôbo começou a trabalhar para o jornal O Globo, em Brasília, em 1979. No final da década de 1990, teve uma coluna no Estado de S. Paulo. A estreia da jornalista na GloboNews ocorreu em 1997, com o programa "Fatos e Versões".

Em seu perfil no Twitter, Mourão elogiou Cristiana: "Além de profissional séria e competente, era extraordinária figura humana."

Os governadores de São Paulo, João Doria (PSDB), do Pará, Helder Barbalho (MDB), e do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), lamentaram a morte da jornalista da GloboNews, prestando solidariedade aos amigos e familiares de Cristiana Lôbo.

"Afável no trato, digna na conduta e dedicadíssima na sua profissão", declarou Doria. Já Barbalho disse que Cristiana Lôbo "ocupou um lugar de honra no primeiro time do jornalismo brasileiro", enquanto Leite lembrou que "era sempre um prazer" conversar com a jornalista.

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), lembrou que Cristiana Lôbo "sempre foi muito respeitada em Brasília". "Gostava de ficar analisando o cenário da política nacional com ela pelos corredores do Congresso. Descanse em paz, minha querida", disse.

No Congresso, em nome dos deputados federais do DEM, o líder da bancada da sigla, Efraim Filho (PB), lamentou a morte da jornalista, pedindo que "Deus dê o conforte necessário à família, aos amigos e aos fãs da jornalista".

Já o líder do PT na Câmara, Bohn Gass (RS), utilizou o Twitter para enviar um "abraço solidário" aos amigos e colegas da jornalista. "É idade pouca para uma vida nos tempos atuais. Que ela vá em paz", declarou.

No Senado, Antonio Anastasia (PSD-MG) foi mais um a relembrar a boa relação que mantinha com Cristiana Lôbo, "de respeito e carinho", e destacou a importância dela para o jornalismo.

"Nesse momento em que precisamos reafirmar nosso compromisso com democracia, a liberdade de expressão e de imprensa, o jornalismo perde uma referência muito importante", afirmou.

Já o líder da Oposição na Casa, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), se disse incrédulo com a morte da jornalista. "Tive a honra de aprender muito com ela. Continuarei aprendendo", afirmou.

Outros senadores, como Renan Calheiros (MDB-AL) — "tive o privilégio de conviver com essa competente profissional" —, e Fernando Bezerra (MDB-PE) — "deixa como legado um exemplo de respeito e seriedade" — também lamentaram a morte da jornalista da GloboNews.

No âmbito do governo federal, o ministro da Economia, Paulo Guedes, emitiu nota de pesar pela morte da jornalista. "Eu apreciava o seu trabalho. Sua isenção, inteligência e perspicácia foram exemplos do bom jornalismo", afirmou.

Ex-ministro da Saúde do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Luiz Henrique Mandetta (DEM) disse que "gostava muito" da jornalista. "Cris Lôbo era uma jornalista fantástica e uma pessoa muito gentil", lembrou.

Ciro Gomes (PDT), pré-candidato a presidente nas eleições de 2022, chamou Cristiana Lôbo de "amiga" e "grande profissional", enquanto o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), a classificou como "grande jornalista".

Cristiana Lôbo morreu em decorrência de um mieloma múltiplo, um tipo de câncer que ela vinha tratando havia alguns anos. Ela, que estava afastada da GloboNews desde o ano passado, deixa o marido, Murilo, e dois filhos, Bárbara Lôbo e Gustavo Lôbo.

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