Bolsonaro: disputa por candidatura ao governo em SP trava entrada no PL
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) confirmou hoje (15), em Dubai, nos Emirados Árabes, que a filiação ao PL foi adiada por causa das articulações políticas em São Paulo para as eleições de 2022, conforme explicado mais cedo pelo UOL.
"Alguns estados para mim, numa possível eleição, se eu for candidato, são vitais, como São Paulo. Ele [Valdemar Costa Neto, líder do PL] tem um compromisso em São Paulo que é com um candidato que vai apoiar o atual governador, se ele tiver espaço lá no partido dele", disse Bolsonaro. "Eu preciso, se vier a ser candidato, é ter candidato em quase todos os estados, em especial São Paulo".
Reportagem do UOL já havia explicado que o PL não quer romper hoje com o governador paulista João Doria (PSDB), um dos maiores rivais políticos de Bolsonaro e que pretende se candidatar à Presidência em 2022. Também há conversas para que a sigla apoie Rodrigo Garcia (PSDB), atual vice de Doria, candidato a governador do estado.
Bolsonaro não aceita o apoio do PL a aliados de Doria e quer lançar o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, para concorrer ao governo paulista.
"Eu até falei para algumas pessoas que 99% está acertado e faltava São Paulo. Ontem conversei com o Tarcísio. O Tarcísio aceita discutir uma possível candidatura dele ao governo do estado de São Paulo", afirmou Bolsonaro.
O presidente também disse que tem até março para se decidir sobre a filiação, mas afirmou que deve tomar a sua decisão em menos de um mês. Ele também disse ter sido procurado por partidos como PP e Republicanos.
"Em pouquíssimas semanas, duas ou três no máximo, espero casar ou desfazer o noivado, mas acho que tem tudo para a gente casar e ser feliz", completou.
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