Haddad quer aliança com o PDT para o governo de SP e espera falar com Ciro
O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) espera compor uma chapa para o governo de SP nas eleições de 2022 ao lado de partidos de esquerda, como o PSB, o PCdoB e até mesmo o PDT.
"Não há razão nenhuma para o PDT não sentar na mesa de negociação em São Paulo", disse Haddad ao UOL News, programa do Canal UOL.
Questionado se essas possíveis negociações poderiam envolver Ciro Gomes (PDT), pré-candidato à Presidência da República e que, desde 2018, tem feito críticas públicas ao PT, Haddad disse que espera conversar com o político cearense.
"Não teria razão para não conversar com ele", pontuou Haddad, que disse estar mantendo conversas com Carlos Lupi, presidente nacional do PDT, para concretizar a aliança. "Se não der para estarmos juntos no primeiro turno, vamos estar no segundo", disse.
Na semana passada, em entrevista ao UOL, Lupi já havia sinalizado com um outro tipo de apoio ao PT: caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enfrente Jair Bolsonaro (sem partido) em um segundo turno presidencial em 2022, ganhará o apoio da sigla.
Desde a primeira eleição vencida por Mário Covas ao governo estadual, em 1994, São Paulo sempre elegeu governadores tucanos. Para Haddad, uma aliança de esquerda em 2022 pode ser a chance para tirar o PSDB do Palácio dos Bandeirantes.
Segundo a última pesquisa de intenção de voto do Datafolha, datada de meados de setembro, Haddad é o principal nome da esquerda no pleito para o governo de São Paulo, aparecendo entre o primeiro e o segundo lugar em dois cenários traçados.
Em um cenário de disputa com Geraldo Alckmin, de saída do PSDB e com nome ventilado para ser vice na chapa presidencial de Lula, Haddad aparece em segundo lugar. Sem o ex-governador no páreo, o petista lidera as intenções de voto.
Na entrevista, Haddad falou de Alckmin tanto do ponto de vista de possível adversário como de nome ventilado para ser o vice de Lula em 2022.
Haddad afirmou ver em Alckmin um nome que representa uma oposição tanto ao governador de SP, João Doria (PSDB), como ao presidente Jair Bolsonaro em São Paulo.
O petista disse que tem conversado com o ex-governador paulista para discutir apoios no segundo turno, caso algum deles não esteja nesta fase do pleito. "Esse tipo de conversa fortalece a democracia", afirmou Haddad.
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