Mandetta: Houve precipitação e candidatura está à disposição do partido
O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM) disse hoje que sua candidatura para Presidência da República em 2022 segue à disposição do União Brasil, partido que será formado a partir da fusão entre DEM e PSL. Para o político houve uma precipitação do presidente do PSL e futuro presidente do União Brasil, Luciano Bivar.
"Nunca tive essa vaidade, nunca coloquei pretensões na minha boca, não fiz deliberação por pré-candidatura, eu pedi para opinarem. Estou disposto a tudo, ser candidato, não ser, entregar santinhos. Talvez essa maneira muito franca, ele [Bivar] pode ter interpretado que eu não seria mais candidato. Tivemos reunião informal, onde todas as visões foram colocadas, e agora é uma discussão interna", disse, em entrevista à GloboNews no início da tarde de hoje.
Mais cedo, o site Poder 360 revelou que Mandetta comunicou à cúpula do partido, com qual qual se reuniu, que não desejava mais disputar a corrida presidencial e que preferia concorrer a um cargo legislativo em Mato Grosso do Sul.
Apesar de se dizer tranquilo em relação a qualquer decisão do futuro partido, Mandetta disse que gostaria de ser o escolhido para disputar uma vaga no Planalto e que possui "brilho nos olhos". Ele também garantiu que não irá deixar o partido.
Para o ex-ministro, as candidaturas não devem estar centralizadas em um nome só, mas em alguém que "possa unir" vários interesses e possa ser apresentado para a população, e garantiu que ajudará a chegar nesse nome. Mandetta também ressaltou que a fusão entre os partidos pode revelar novos e bons quadros.
O político também fez uma publicação sobre o tema nas redes sociais. Ele defendeu o debate de ideias "com transparência e humildade".
O ex-ministro da Saúde ainda falou sobre o também ex-ministro do governo Bolsonaro Sergio Moro (Podemos). O ex-juiz federal se filiou e tornou-se pré-candidato à Presidência pela legenda nas próximas eleições.
Mandetta disse ter "um respeito muito grande à trajetória do Moro" e disse que o ex-magistrado "enfrentou uma das missões mais difíceis do Judiciário", fazendo alusão ao trabalho à frente da operação Lava Jato em Curitiba.
"No Ministério, tive relação de trabalho com Moro, depois que ambos deixamos o governo conversamos a cada 15 dias com Amoedo para discutir o Brasil", contou.
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